Além de criminalizar as torcidas,
a chamada ‘Lei Antibarras’ também prevê a responsabilização de dirigentes de
clubes que colaborarem com essas organizações
Nesta segunda-feira (17), o
governo argentino, sob a liderança de Javier Milei,
apresentou uma proposta legislativa que visa criminalizar as torcidas
organizadas de futebol,
conhecidas como “barra bravas”. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, foi
a responsável por divulgar a iniciativa, que pretende classificar essas
torcidas como associações ilícitas e aumentar as penas para os membros, que podem
variar de cinco a 20 anos de reclusão. A proposta será discutida no Congresso.
Essa iniciativa surge em resposta
a confrontos ocorridos durante um protesto em que torcidas expressaram seu
apoio aos aposentados,
resultando em feridos e detenções. Críticos da medida argumentam que a
violência não é necessariamente atribuível às lideranças das torcidas, mas,
sim, a torcedores individuais.
Além de criminalizar as torcidas,
a chamada “Lei Antibarras” também prevê a responsabilização de dirigentes de
clubes que colaborarem com essas organizações. A proposta inclui a proibição de
entrada em estádios para pessoas que tenham acusações relacionadas à violência.
O governo já tomou medidas, publicando um decreto que impede 26 indivíduos de
frequentar os estádios.
Nesta segunda-feira, o governo
também denunciou a juíza Karina Giselle Andrade, que havia liberado alguns
detidos durante o protesto, acusando-a de prevaricação. Um novo protesto está
programado para a próxima quarta-feira (19).
JP
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!