A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou neste domingo (16) que a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 33 envolvidos por suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022 é “contundente”. Em publicação nas redes sociais, Gleisi criticou ainda os pedidos de anistia em favor daqueles que, segundo ela, ainda não foram sequer condenados. A declaração surge em meio a manifestações da oposição que defendem o perdão para os envolvidos nos atos de vandalismo ocorridos em Brasília em 8 de janeiro.
“A denúncia da PGR contra os comandantes da
tentativa de golpe de estado é contundente: um ex-presidente da República
tramou contra o processo eleitoral e a soberania das urnas ao longo de quase
dois anos, culminando com os atentados de 8 de janeiro. Persistir no ataque às
instituições e falar em anistia para quem ainda será julgado significa, na
prática, confessar a gravidade dos crimes cometidos contra o estado de direito
e a democracia”, afirmou Gleisi Hoffmann.
“Quem não vacilou em tramar até assassinatos
para usurpar o poder não tem credibilidade para subir em palanques e se fazer
de vítima. O julgamento e punição destes criminosos, no devido processo legal,
é absolutamente necessário para que nunca mais se tente instalar uma ditadura
no Brasil”, disse a ministra.
Em fevereiro, a PGR formalizou a
denúncia contra Bolsonaro e outros 33 indivíduos, acusando-os de envolvimento
na tentativa de golpe após as eleições de 2022. A denúncia será analisada pela
Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 25 de março,
quando os ministros decidirão se aceitam ou não a denúncia. Os demais
envolvidos serão julgados posteriormente.
Gazeta Brasil
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