O Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) anunciou, nesta segunda-feira, que cerca de US$ 4,7 trilhões em pagamentos do Departamento do Tesouro dos EUA estavam faltando um código de rastreamento crítico, o que tornou o rastreamento das transações “quase impossível”.
As transações, segundo o DOGE,
não possuíam o Símbolo da Conta do Tesouro (TAS), um código de identificação
que vincula um pagamento do Tesouro a uma rubrica orçamentária. O DOGE
descreveu o uso desse código como um “processo financeiro padrão”.
“No Governo Federal, o campo TAS era opcional
para cerca de US$ 4,7 trilhões em pagamentos e frequentemente ficava em branco,
tornando a rastreabilidade quase impossível”, dizia uma postagem do DOGE na
rede social X (antigo Twitter).
O projeto liderado por Elon Musk
para combater desperdícios, fraudes e abusos no governo federal informou que,
após a descoberta, o uso do código TAS agora é obrigatório.
“A partir de sábado, este é agora um campo
obrigatório, aumentando a visibilidade de onde o dinheiro está realmente indo”,
disse o DOGE, agradecendo ao Departamento do Tesouro pelo seu “ótimo trabalho”
na implementação da mudança.
Musk elogiou a mudança como uma
“melhoria importante na integridade dos pagamentos do Tesouro”.
“Este foi um esforço combinado de [DOGE,
Tesouro e o Federal Reserve]”, tuitou Musk. “Bom trabalho de todos.”
O Departamento do Tesouro, que
facilita trilhões de dólares em pagamentos governamentais todos os anos, foi
uma das primeiras agências em que o DOGE se instalou após a posse do presidente
Trump.
Funcionários do DOGE no Tesouro
tiveram acesso aos sistemas de pagamento altamente sensíveis do departamento,
em um esforço para erradicar desperdícios, fraudes e abusos.
“Esta não é uma banda itinerante…
Isto é metódico e vai gerar grandes economias”, disse o secretário do Tesouro,
Scott Bessent, sobre o DOGE durante uma entrevista à Bloomberg TV na semana
passada.
O DOGE propôs recentemente
“deletar cheques de papel” no Tesouro, argumentando que isso economizaria para
os contribuintes “pelo menos US$ 750 milhões por ano”.
A iniciativa observou que o
Departamento do Tesouro deve manter um “cofre físico” para coletar os mais de
100 milhões de cheques que processa a cada ano, o que custa cerca de US$ 2,40
por cheque para manter.
No ano fiscal de 2023, cerca de
US$ 25 bilhões em reembolsos de impostos foram atrasados ou perdidos devido a
cheques devolvidos ou vencidos, de acordo com o DOGE.
Gazeta Brasil
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