Lei 2740/24, em tramitação na Câmara dos Deputados, visa obrigar o Sistema Único de Saúde (SUS) a disponibilizar centros de equoterapia para a reabilitação de pessoas com deficiência. De acordo com a proposta, cada estado brasileiro, incluindo o Distrito Federal, deverá ter pelo menos um centro especializado nessa prática terapêutica.
A equoterapia é conhecida por
seus benefícios na melhoria da força muscular, coordenação motora, equilíbrio,
postura e mobilidade articular dos praticantes, conforme salientou o deputado
Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP), autor do projeto. Ele destaca que “a interação
com os cavalos e o ambiente natural dos centros de equoterapia reduz o estresse
e a ansiedade, promovendo um estado mental mais relaxado e aumentando a
autoconfiança e a autoestima dos praticantes”. Ademais, a prática auxilia no
desenvolvimento de habilidades sociais e no aprimoramento de funções cognitivas
como concentração, memória e raciocínio, sendo especialmente benéfica para
crianças com dificuldades de aprendizado e transtornos do desenvolvimento,
incluindo o transtorno do espectro autista.
No ano anterior, a Câmara dos
Deputados aprovou um projeto que insere a equoterapia entre as práticas
terapêuticas complementares oferecidas pelo SUS, aguardando agora a deliberação
do Senado. Este novo projeto está em análise conclusiva pelas comissões de
Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, de Saúde, de Finanças e
Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para tornar-se lei, a
proposta precisa ser aprovada tanto pela Câmara quanto pelo Senado.
Gazeta Brasil
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