Israel mobiliza mais tropas perto de Gaza para “se preparar para qualquer cenário caso Hamas não libere os reféns” | Rio das Ostras Jornal

Israel mobiliza mais tropas perto de Gaza para “se preparar para qualquer cenário caso Hamas não libere os reféns”

(IDF)

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou ao Exército de Israel o aumento de tropas em torno da Faixa de Gaza após o grupo terrorista palestino Hamas ameaçar cancelar a libertação de reféns programada para sábado, conforme informou um funcionário israelense à imprensa local nesta terça-feira.

O funcionário indicou que Netanyahu também ordenou aos oficiais “se prepararem para qualquer cenário caso o Hamas não liberte os reféns neste sábado”.

Netanyahu se reuniu com seu gabinete de segurança por quatro horas nesta terça-feira para discutir a ameaça do Hamas, que colocou em risco a frágil trégua. Durante esse cessar-fogo, o Hamas libertou 21 reféns em troca de prisioneiros palestinos. Mas na segunda-feira, o grupo afirmou que atrasaria a liberação de três reféns, acusando Israel de não permitir a entrada de ajuda suficiente em Gaza conforme o acordo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que Israel deveria cancelar a trégua caso todos os cerca de 70 reféns mantidos pelo Hamas não sejam liberados até sábado.

O primeiro-ministro israelense afirmou nesta terça-feira que poderia retomar as hostilidades contra o Hamas caso o grupo palestino não cumpra a liberação dos reféns programada para sábado.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu a liberação dos reféns e “evitar a todo custo que as hostilidades sejam retomadas em Gaza”. A trégua interrompeu mais de quinze meses de conflito no enclave palestino.

Durante a primeira fase de seis semanas da trégua, o Hamas se comprometeu a libertar 33 reféns capturados no ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel, enquanto Israel disse que liberaria quase 2.000 prisioneiros palestinos. As partes realizaram cinco trocas desde 19 de janeiro.

A guerra pode ser retomada no início de março caso não haja um acordo sobre a segunda fase mais complicada da trégua, que exige o retorno de todos os reféns restantes e uma extensão indefinida da trégua.

O conflito teve início em 7 de outubro de 2023, com o ataque do Hamas no sul de Israel, que resultou na morte de 1.210 pessoas, na maioria civis, de acordo com um levantamento da AFP com base em dados oficiais israelenses. Os militantes islâmicos também sequestraram 251 pessoas, das quais 73 ainda estão em Gaza, incluindo 35 que teriam morrido, conforme o exército israelense.

“Palavra por palavra”

Por outro lado, o Hamas instou Netanyahu a implementar o acordo de cessar-fogo em Gaza “palavra por palavra”, caso queira a liberação dos reféns, disse à agência de notícias EFE um dos membros do escritório político do grupo terrorista, Mahmud Mardawi, em resposta à ameaça israelense de retomar a guerra se os reféns não forem libertados antes de sábado ao meio-dia.

“Netanyahu deve implementar o pacto palavra por palavra. Isso garantirá que tudo avance bem e sem atrasos, e levará à liberação de prisioneiros de ambos os lados”, afirmou Mardawi em uma mensagem de texto.

Após anunciar o possível atraso na troca de prisioneiros do sábado, o Hamas afirmou logo depois que “a porta ainda estava aberta”, desde que Israel cumprisse os prazos e requisitos acordados, como destacou Mardawi nesta terça-feira.

Com informações da AFP e AP

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