A sessão da Câmara dos Deputados foi marcada por tumulto e discussões acaloradas nesta terça-feira (data), levando à suspensão temporária dos trabalhos. O clima de tensão se instalou durante os discursos sobre a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas, acusadas de integrarem uma organização criminosa armada e de tentativa de golpe de Estado.
O presidente da Câmara, Hugo
Motta, criticou duramente o ambiente de desordem e anunciou medidas para conter
comportamentos inadequados. “Aqui não é jardim da infância nem lugar para
espetacularização que denigre a imagem desta Casa. Não aceitarei este tipo de
comportamento”, declarou. Ele também afirmou que acionará o Conselho de Ética
contra parlamentares que desrespeitarem colegas. “Quem estiver aqui preocupado
em agredir colega para aparecer não terá complacência desta nossa Presidência.
Se não nos dermos o respeito, não será quem está fora desta Casa que nos dará”,
acrescentou.
Durante a sessão, que estava
sendo presidida pela deputada Delegada Katarina (PSD-SE), oposicionistas
interromperam reiteradamente o discurso do líder do PT, Lindbergh Farias
(PT-RJ), com palavras de ordem. O episódio gerou reação imediata de diversas
deputadas, que protestaram no Plenário e pediram respeito, destacando que a
sessão era conduzida por uma mulher.
Diante dos acontecimentos, Hugo
Motta tomou outra decisão e proibiu a entrada de cartazes no Plenário. “Esta
não é uma Casa de torcida, é uma Casa de parlamentares que têm o poder da fala,
de propor projetos e defender suas ideias”, afirmou. A medida visa evitar novas
manifestações que comprometam o andamento das sessões legislativas.
Gazeta Brasil
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