Líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, gesticula ao discursar durante um protesto convocado pela oposição às vésperas da posse presidencial, em Caracas, em janeiro. Federico PARRA / AFP
Opositores se reuniram em quatro
locais previamente definidos, mesmo diante da forte presença de forças de
segurança
A véspera da posse de Nicolás
Maduro em Caracas está marcada por um clima de tensão,
com a oposição venezuelana e os chavistas organizando manifestações. A líder da
oposição, María Corina Machado, anunciou que estará à frente dos
protestos, embora não tenha divulgado o local de partida. O governo, por sua
vez, intensifica a segurança e monta palanques para tentar desestimular os
atos. Os opositores se reuniram em quatro locais previamente definidos,
mesmo diante da forte presença de forças de segurança. Em contrapartida, o
chavismo também promoveu uma manifestação em apoio ao presidente Maduro. A
situação é delicada, com relatos de repressão e prisões de ativistas que se
opõem ao governo.
María Corina Machado não hesita
em acusar Maduro de ter “roubado” as eleições, defendendo que a vitória deveria
ter sido de Edmundo González Urrutia, que atualmente se encontra fora do país.
A cerimônia de posse de Maduro está agendada para o dia 10 de janeiro, e a
expectativa em torno do evento é alta. Além disso, o governo venezuelano
anunciou a prisão de sete indivíduos, que seriam “mercenários”, incluindo dois
cidadãos americanos. Essa informação foi prontamente contestada pelo
Departamento de Estado dos Estados Unidos, que classificou as alegações como
“falsas”. O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos também manifestou
preocupação em relação às detenções ocorridas no país.
Por da Redação/JP
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio
de IA
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