Elon Musk acusou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de “traição” por permitir a entrada de imigrantes ilegais no país e por vender os materiais destinados à construção do muro na fronteira entre os EUA e o México.
O presidente eleito dos EUA,
Donald Trump, e os republicanos há muito criticam Biden por não conseguir
proteger as fronteiras dos EUA, especialmente no sul. Um novo debate sobre as
políticas de fronteira da administração Biden começou em meados de dezembro,
quando o Daily Wire relatou no X que Biden estava leiloando materiais
destinados à construção do muro na fronteira EUA-México, iniciado durante o
primeiro mandato de Trump e posteriormente interrompido sob Biden.
A história gerou uma enxurrada de
comentários nas redes sociais, com muitos usuários acusando a administração
Biden de violar a lei e minar a segurança da fronteira. Um usuário,
@EndWokeness, resumiu o que considerava falhas de Biden em um post no X na quarta-feira,
pedindo “responsabilidade” pela venda do muro na fronteira EUA-México “por
apenas $5 cada peça”, a remoção das cercas de arame farpado e das barreiras
fluviais, e a suposta emissão de “94 ordens executivas para abrir a fronteira”.
“Esta administração não falhou em
proteger a fronteira. Eles deliberadamente a abriram. FOI TRAIÇÃO”, concluiu o
usuário, ao que Musk respondeu “100% traição” em seu próprio post na
quinta-feira.
A política de imigração de Biden
inicialmente se concentrou em reverter muitas das regulamentações aprovadas
durante o primeiro mandato de Trump, incluindo a interrupção da construção do
muro na fronteira EUA-México. No entanto, em meio à enxurrada de imigrantes
ilegais e às crescentes críticas à sua política de fronteira, Biden implementou
mecanismos mais rígidos. Por exemplo, em junho passado, ele emitiu uma ordem
suspendendo parcialmente os pedidos de asilo na fronteira com o México quando
as travessias não autorizadas diárias atingem um limite de 2.500.
A batalha legal sobre os
materiais restantes do muro na fronteira já dura anos. A administração Biden
argumentou que as vigas de aço e outros suprimentos estocados não eram mais
necessários para o projeto interrompido e que armazená-los custava dinheiro ao
governo. Em 2023, o Congresso concordou com essa avaliação e ordenou que o
Departamento de Defesa dos EUA “usasse, transferisse ou doasse” todos os
“materiais de construção excedentes”.
Após a legalidade dessa medida
ser questionada, o procurador-geral do Texas, Ken Paxton, entrou com uma ação
para bloquear a venda adicional dos suprimentos. Em 27 de dezembro, o
escritório de Paxton garantiu uma liminar temporária que impediu a
administração de Biden de continuar a dispor dos materiais do muro na fronteira
pelos próximos 30 dias. A decisão permitirá que Trump, que retornará à Casa
Branca em 20 de janeiro, decida como os suprimentos restantes serão usados.
Trump comemorou a decisão
judicial, chamando-a de “grande, crucial VITÓRIA para a América e nossa
Segurança Nacional” em um post em sua plataforma Truth Social no sábado. Ele
criticou “Biden e seus comparsas” por “destruir” o projeto do muro e prometeu
continuar sua luta por medidas de segurança de fronteira mais fortes,
concluindo a construção do muro.
Gazeta Brasil
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