Pelo menos 24 candidatos a prefeito que foram os mais votados nas eleições de outubro de 2024 não tomaram posse em 1º de janeiro de 2025. Três deles, de Arroio dos Ratos (RS), Augusto Pestana (RS) e Cabreúva (SP), faleceram de causas naturais após as eleições. Nos três municípios, os vice-prefeitos assumiram os cargos.
Em outras 21 cidades, os
prefeitos eleitos estavam impedidos de tomar posse devido a decisões da Justiça
Eleitoral até o dia 1º de janeiro. Em Santa Quitéria (CE), o prefeito José
Braga Barrozo (PSB) foi preso horas antes da cerimônia e ficou impossibilitado
de assumir o cargo. Ele é suspeito de envolvimento com uma facção criminosa que
teria atuado em sua campanha. Já em Choró (CE), o candidato Bebeto Queiroz
(PSB) teve sua posse suspensa no dia da cerimônia. Investigado por suspeitas de
crimes eleitorais, Queiroz é foragido da Justiça e tem um mandado de prisão em
aberto.
Em ambos os casos, a posse foi
assumida pelos presidentes das câmaras municipais, conforme determina a
legislação quando o prefeito eleito não pode tomar posse. Nesses casos, o
vereador assume a prefeitura interinamente até que a Justiça decida sobre a eleição
de 2024 ou determine novas eleições.
Além de Santa Quitéria e Choró,
os prefeitos eleitos também não tomaram posse em municípios como Bandeirantes
(MS), Bocaina (SP), Bonito de Minas (MG), Eldorado (SP), Goiana (PE), Guapé
(MG), Guará (SP), Itaguaí (RJ), Mercês (MG), Mongaguá (SP), Natividade (RJ),
Neves Paulista (SP), Panorama (SP), Presidente Kennedy (ES), Reginópolis (SP),
Ruy Barbosa (BA), São José da Varginha (MG), São Tomé (PR) e Tuiuti (SP).
Gazeta Brasil
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