Adalto Mello não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente a colisão entre os veículos. Reprodução
O cantor de pagode Adalto Mello,
de 39 anos, morreu após ser atropelado por um motorista embriagado na madrugada
do último domingo (29) na Avenida Tupiniquins, em São Vicente, no litoral de
São Paulo. Adalto estava pilotando uma motocicleta quando foi atingido por
um carro, que ultrapassou outro veículo em alta velocidade antes de colidir com
o cantor. O condutor responderá por homicídio doloso com dolo eventual,
quando assume o risco de matar, mesmo sem ter a intenção.
De acordo com a Secretaria de
Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o motorista, de 32 anos, fez o teste
do bafômetro, que confirmou a presença de álcool em seu organismo.
O Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu) foi acionado, mas o motociclista não resistiu aos ferimentos e
morreu no local do acidente.
Inicialmente, o caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção de
matar) na direção de veículo automotor. Após o avanço das investigações, o
motorista responderá por homicídio doloso com dolo eventual, quando ele assume
o risco de matar, mesmo sem ter este objetivo.
Adalto Mello fazia parte do grupo
"Pagode do Adalto", que se apresentava em eventos corporativos,
casamentos, festas e baladas. Ele compartilhava grande parte de seu trabalho
nas redes sociais. Em sua última postagem no Instagram, publicada no dia 24 de
dezembro, véspera de Natal, amigos e familiares publicaram mensagens de luto e
o homenagearam.
Um seguidor comentou "Que Deus te receba de braços abertos! Que a sua
bondade, o seu amor e a sua fé te levem a um lugar de muita luz e paz!,
enquanto outro escreveu: "Descanse em paz, meu grande amigo. Você jamais
será esquecido, obrigado por tudo".
O cantor deixa um filho, com quem aparecia frequentemente em diversas fotos
publicadas em suas redes sociais.
O Dia
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