Segundo o Banco Central, as novas
medidas vão trazer mais segurança e agilidade às contas e cobranças
O BC (Banco Central) começou a restringir neste
mês a adesão ao Pix apenas a instituições autorizadas. A medida é para aumentar
a segurança, supervisão e transparência do sistema de pagamento instantâneo.
Com isso, as empresas que não solicitaram autorização para funcionamento dentro
do cronograma serão excluídas.
As que tiverem o pedido de
autorização indeferido pelo BC também não poderão oferecer o serviço de transações via Pix. Bancos,
instituições de pagamento, cooperativas de crédito e outros tipos de sociedade
fazem da lista de participantes ativos do sistema atualmente.
Para as instituições impactadas
pela medida, o pedido de autorização deverá agora ser feito de acordo com a
data que elas aderiram ao Pix. Veja o cronograma abaixo:
- Instituições de pagamento que aderiram até dezembro
de 2022 poderão fazer o pedido até março de 2025.
- Entre abril de 2025 e dezembro de 2025, para as
instituições de pagamento que aderiram entre janeiro de 2023 e junho de
2024.
- Entre janeiro de 2026 e dezembro de 2026, para as
instituições que aderiram entre julho de 2024 e o final deste ano.
Além dessa regra de segurança, o
Banco Central terá outras novidades ligadas ao Pix neste ano, como o
novo boleto e ampliação do Pix por aproximação a partir de fevereiro. Veja a
seguir as mudanças do sistema de pagamento instantâneo:
Boleto com QR Code
- Mudança está prevista para entrar em vigor no dia 3
fevereiro de 2025.
- Contas e cobranças poderão ser pagas por meio do
Pix, com um QR Code específico, inserido no próprio boleto.
- Atualmente, os boletos só podem ser pagos por
código de barras. Essa
Pix por aproximação
- Já em funcionamento em algumas instituições, a
partir de 28 de fevereiro será ampliado, com as novas
regras para o sistema Open Finance.
- O cliente aproxima seu celular do dispositivo do
recebedor (a “maquininha”) para que a transação possa ser realizada via
Pix, de forma semelhante ao que já ocorre com os cartões de pagamento,
usando a tecnologia NFC (Near Field Communication).
- O Pix por aproximação pode ser feito por meio de
uma carteira digital ou pelo aplicativo da instituição de relacionamento
do cliente.
Pix Automático
- Começa a funcionar em 16 de junho de 2025.
- Na prática, a nova forma de pagamento será
semelhante ao débito automático, que pode ser autorizado nas contas
bancárias, com a diferença de que poderá ser feito por Pix.
- O Pix automático poderá ser usado para fazer
pagamentos, como contas de água, luz, telefone, condomínio, escola, plano
de saúde etc.
- A pessoa só precisa dar autorização prévia para o
início das cobranças. Depois, os débitos serão feitos automaticamente.
- A principal vantagem em relação ao débito
automático, conforme a autoridade monetária, além da instantaneidade nas
transações, será a não cobrança de tarifas, no caso de pessoas físicas.
Agenda futura do Pix
- QR Code gerado pelo pagador
- Pix Garantido
- Ferramenta para consulta de transações liquidadas
no SPI (Sistema de Pagamento Instantâneo)
- Plataforma Centralizada (Cobrança Centralizada de
Pix Cobrança Contratos Inteligentes; Duplicata no Pix)
- Pix Internacional
- API de Pagamentos (sistema de comunicação entre
instituições financeiras e sites de vendas)
- Novas formas de iniciação do Pix (NFC; Bluetooth;
RFID; Reconhecimento facial)
- Regras para split de pagamentos (separação dos
pagamentos, de forma automatizada)
Histórico do Pix
O Pix já é o meio de pagamento
mais utilizado entre os brasileiros. Lançado oficialmente em novembro de 2020,
o serviço de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central é usado por 76,4%
da população. Em seguida, vêm o cartão de débito (69,1%) e o dinheiro (68,9%).
Os dados estão na pesquisa O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro,
publicada pelo BC.
O Pix foi criado em 2020 como um
meio de transferência de valores, mas hoje já é a forma de pagamento
R7
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