O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, escapou ileso de um bombardeio israelense no aeroporto internacional de Saana, na capital do Iémen, nesta quinta-feira (26). O ataque resultou na morte de duas pessoas e deixou 11 feridos, incluindo um membro da tripulação que acompanhava o dirigente da OMS.
Tedros estava no saguão do
aeroporto, prestes a embarcar para Genebra, Suíça, sede da OMS, quando o
bombardeio ocorreu. Em uma declaração, ele confirmou que ele e sua delegação
não sofreram ferimentos. “Quando estávamos prestes a embarcar em nosso voo de Sana’a,
o aeroporto foi bombardeado. Um dos tripulantes do nosso avião ficou ferido.
Pelo menos duas pessoas foram mortas no aeroporto”, disse Tedros em sua conta
no X (antigo Twitter).
O ataque causou danos
significativos à infraestrutura do aeroporto, incluindo a torre de controle, o
saguão de embarque e a pista. “Teremos que esperar que os danos no aeroporto
sejam reparados antes de podermos partir. Meus colegas da ONU, da OMS e eu
estamos seguros”, afirmou o diretor-geral.
Tedros também expressou suas
condolências às vítimas do ataque. “Nossas mais profundas condolências às
famílias cujos entes queridos perderam a vida no ataque”, acrescentou.
De acordo com a rede iemenita
Masirah TV, controlada pelos Houthis, o bombardeio resultou em pelo menos três
mortes e 15 feridos, além de outra vítima no ataque ao porto petrolífero de Ras
Issa.
O diretor da OMS estava no
aeroporto após uma missão da ONU que visava garantir a libertação de membros de
sua equipe detidos no Iémen, além de avaliar a situação sanitária e humanitária
no país.
O Ministro das Relações
Exteriores dos Houthis, Jamal Amer, confirmou o ocorrido e pediu uma reação das
Nações Unidas, condenando o ataque como “uma afronta direta e uma zombaria à
ONU”.
O primeiro-ministro de Israel,
Benjamin Netanyahu, afirmou que o alvo do ataque eram os rebeldes Houthis, que
têm laços com o Irã. O grupo, que intensificou o lançamento de foguetes contra
Israel, é acusado de desestabilizar a região.
Além do aeroporto de Saana,
estações de energia elétrica e portos no Iémen também foram alvos dos
bombardeios israelenses.
Gazeta Brasil
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