Artilheiro do penta precisa
superar cláusula de barreira para concorrer
Ronaldo Nazário planeja ser
presidente da CBF e contratar o técnico Pep Guardiola para o comando da seleção
brasileira. A informação foi publicada sábado (16) pelo diário esportivo
espanhol Sport e confirmada pelo Lance! O ex-atacante tem a intenção de
concorrer à presidência da entidade na eleição do próximo ano. O mandato de
Ednaldo Rodrigues terminará em março de 2026. O pleito, no entanto, acontecerá
um ano antes, em 2025, e o atual presidente pretende concorrer a reeleição.
“O Fenômeno, desde a época como
jogador de futebol, foi tecendo uma rede de contatos na elite empresarial,
social, política e até nas altas esferas judiciais, que agora irá ativar,
juntamente com seu carisma e legado como um dos melhores jogadores de futebol
da história, para divulgar sua candidatura à presidência da CBF (Confederação
Brasileira de Futebol)”, diz um trecho da reportagem publicada no sábado (16)
pelo diário Sport, que tem sede em Barcelona (Espanha), e citou o interesse de
Ronaldo em contratar o técnico Pep Guardiola, cujo vínculo com o Manchester
City terminará ano que vem.
Ronaldo atualmente é dono do
Valladolid, da Espanha, foi proprietário da SAF do Cruzeiro, até este ano, e
nunca escondeu o desejo de colaborar com a gestão da CBF. Em 2022, após o
Brasil ser eliminado pela Croácia na Copa do Mundo do Qatar, ele convocou uma
entrevista em um hotel em Doha, onde se colocou à disposição da confederação
brasileira para ajudar no que fosse preciso. Anteriormente, em 2012, em
entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, o Fenômeno disse que queria, um
dia, ser presidente da CBF.
Procurada pelo Lance! a
assessoria de Comunicação de Ronaldo respondeu que não vai comentar o assunto.
Ronaldo precisaria vencer
cláusula de barreira
Caso leve adiante o interesse em
concorrer à presidência da CBF, Ronaldo Nazário precisará superar duas
barreiras importantes para ter chance de sucesso na empreitada.
A primeira é conseguir o apoio
por escrito de quatro federações estaduais e de quatro clubes das séries A e/ou
B para inscrever uma chapa. Caso consiga, depois precisará convencer o colégio
eleitoral a votar em maior número na candidatura dele.
Ocorre que o colégio eleitoral,
formado pelas 27 federações estaduais e pelos 40 clubes das duas principais
divisões do futebol brasileiro, tem pesos diferentes de votos: os de cartolas
de federações valem 3 pontos, cada; os 20 clubes da Série A têm peso 2, cada; e
os da Série B, peso 1, cada. Com essas regras, nenhum candidato se elege sem
apoio de boa parte das federações estaduais.
No último dia 8 deste mês, a CBF
alterou o estatuto, em decisão unânime das 27 federações estaduais filiadas.
Todas acataram o desejo de Ednaldo Rodrigues de ampliar para três o número
máximo de mandatos de um presidente na entidade. Ao final do encontro, alguns
dos cartolas manifestaram o desejo de votar novamente em Ednaldo no pleito do
próximo ano.
Do R7
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!