Conversas constam do documento de 884 páginas que foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República nesta terça (26)
Militares afirmaram que o ex-presidente Jair Bolsonaro não executou um golpe de Estado por receio de ser preso. Conversas entre investigados nas Operações Tempus Veritatis e Contragolpe constam do relatório de 884 páginas e revelaram que havia uma expectativa de um movimento golpista logo no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Os aliados de Bolsonaro demonstraram descontentamento com a ausência de apoio das Forças Armadas, especialmente do Exército e da Aeronáutica.
O tenente-coronel Sergio Ricardo
Cavaliere de Medeiros mencionou que Bolsonaro tinha um decreto preparado, mas
hesitou em assiná-lo devido ao medo de represálias, citando a situação política
no Peru como
um alerta. Cavaliere também relatou que Mauro Cid,
um dos assessores de Bolsonaro,”(…) Acabei de falar com Cid, e ele falou que
não vai ter nada, está pronto, só que não vai assinar por conta disso que te
falei, o Alto-Comando tá rachado e não quer…. não quer encampar a ideia (…).”
Por da Redação
*Reportagem produzida com
auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos
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