Rio de Janeiro - Edifício sede do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil). Fernando Frazão/Agência Brasil
Linha de crédito será usada pelo
BNDES em diferentes setores da economia doméstica e, segundo o banco,
representa a ampliação da cooperação em moeda local entre os países
A primeira operação de empréstimo
em moeda chinesa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com
o China Development
Bank (CDB) será de 5 bilhões de renmimbis (o equivalente a R$ 4 bilhões) e tem
prazo de até três anos, de acordo com a instituição brasileira. O acordo foi
fechado hoje, durante visita de Estado do presidente da China, Xi Jinping,
ao Brasil. No total, os dois países firmaram 37 atos nesta quarta-feira
(20). A linha de crédito será usada pelo BNDES em diferentes setores da
economia doméstica e, segundo o banco, representa a ampliação da cooperação em
moeda local entre os países. Este é um tema que vem sendo cada vez mais
discutido pelos integrantes do Brics – grupo que foi formado inicialmente
também por Rússia e Índia, acrescido da África do Sul e que agora totaliza 10
membros.
Para o banco de fomento
brasileiro, a operação também possibilita a promoção do comércio bilateral
entre China e Brasil. O gigante asiático é o maior comprador de produtos
domésticos. “O BNDES tem intensificado sua atuação internacional, buscando
maior aproximação com diversas instituições de fomento para diversificar o
funding e ampliar os investimentos no Brasil. A parceria do Banco com a China é
histórica, desde 1997, resultando em cooperação em projetos de interesse da
China e do Brasil.
O empréstimo em moeda chinesa é
um passo importante para diversificar as opções dos empresários brasileiros,
sobretudo aos exportadores, porque tem a proteção cambial natural decorrente de
suas exportações”, explicou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, por meio
de nota. Este ano, Brasil e China comemoram 50 anos de relações
diplomáticas e 20 anos da criação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de
Concertação e Cooperação (Cosban).
Por Jovem Pan
*Com informações do Estadão
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Publicado por Sarah Paula
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