As autoridades israelenses identificaram seis das sete vítimas do ataque terrorista ocorrido na noite de terça-feira em uma estação de trem leve em Jaffa. A organização terrorista Hamas reivindicou a responsabilidade pelo ataque, afirmando que os perpetradores, Mohammad Mesek e Ahmed Himouni, eram membros do grupo. O ataque resultou na morte de sete pessoas e ferimentos em outras 16, tornando-se um dos mais mortais em tempos recentes.
As vítimas foram identificadas
como Revital Bronstein, 24 anos, de Bat Yam; Ilia Nozadze, 42 anos, cidadão
georgiano; Shahar Goldman, 30 anos, de Lod; Inbar Segev Vigder, 33 anos; Nadia
Sokolenco, 40 anos; e Jonas Chrosis, 26 anos, cidadão grego. A identidade da
sétima vítima ainda não foi divulgada.
Entre as vítimas, Shahar Goldman,
uma dançarina, havia se casado há pouco mais de um ano. Inbar Segev Vigder,
casada em 2023, deixa um filho, Ari, nascido em dezembro passado. Revital
Bronstein foi descrita pelo prefeito de Bat Yam, Zvika Brot, como “uma
programadora brilhante e uma artista de quadrinhos talentosa.”
Os terroristas, Mohammad Mesek,
de 19 anos, morto no local, e Ahmed Himouni, de 25 anos, gravemente ferido,
eram palestinos da cidade de Hebron, na Cisjordânia, e estavam em Israel sem
permissão.
Durante o ataque, a ginasta
rítmica israelense Diana Svertzov, medalhista de prata nas Olimpíadas de Paris,
estava na estação de trem e afirmou que os terroristas não pareciam suspeitos.
Um deles estava vestido de maneira casual e usava um broche em solidariedade
aos israelenses sequestrados em Gaza pelo Hamas.
Após o ataque, as Forças de
Defesa de Israel impuseram um bloqueio em Hebron e detiveram várias pessoas
suspeitas de auxiliar os terroristas na compra da arma utilizada. Foi revelado
que, antes de realizar o ataque, os terroristas entraram na mesquita Al-Nuzha,
onde esconderam suas mochilas e ameaçaram os fiéis a não deixarem o local.
O clima de tensão em Israel e na
Cisjordânia aumentou desde o ataque de 7 de outubro, quando terroristas do
Hamas invadiram Israel, resultando na morte de cerca de 1.200 pessoas e no
sequestro de 251 reféns. Desde então, 40 israelenses, incluindo integrantes das
forças de segurança, foram mortos em ataques terroristas.
Gazeta Brasil
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