Arreaza afirmou que o ditador socialista Nicolás Maduro está cumprindo o projeto idealizado por Hugo Chávez em colaboração com o MST, destacando que o governo brasileiro da época também fazia parte desse projeto, diferente do atual.
Ele mencionou que terras na
Venezuela foram disponibilizadas para que o MST transferisse seu conhecimento
em produção agroecológica, ajudando o campesinato comunitário a produzir em uma
escala antes inimaginável.
De acordo com o comunicado, a
parceria envolve inicialmente 10.000 hectares de terras no estado de Bolívar,
que foram colocados sob a gestão do movimento brasileiro. Arreaza destacou a
importância de produzir alimentos saudáveis e manter solos saudáveis para o
benefício do povo venezuelano e para o mundo.
O texto foi acompanhado de um
vídeo de propaganda, no qual é mencionado que a parceria segue uma orientação
de Maduro. No vídeo, é dito que, enquanto no Brasil o movimento é “sem terra”,
na Venezuela eles agora têm terras. As áreas, consideradas de alta
produtividade, serão dedicadas ao cultivo de milho, soja e feijão.
Ao final do vídeo, a articuladora
do MST, Simone Magalhães, agradeceu pela parceria, afirmando que o movimento
estava honrado em participar da iniciativa. Ela destacou a experiência positiva
que o grupo teve ao ver as terras férteis e a capacidade produtiva das áreas
destinadas à produção.
Recentemente, Maduro participou
de uma cúpula da Alba-TCP, na qual usou um boné do MST, que havia recebido de
representantes do movimento presentes no evento.
Durante seu discurso, o ditador
venezuelano pediu ao MST que enviasse uma brigada de agricultores para
trabalhar nas terras venezuelanas, sugerindo o envio de mil trabalhadores do
Brasil para contribuir com a produção agrícola no país.
Gazeta Brasil
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