Com uma base de 224,4 mil
clientes distribuídos em 4.761 municípios, a companhia se destaca especialmente
em áreas remotas
A Starlink,
empresa de internet via satélite sob a direção de Elon Musk,
detém 46% do mercado de internet por satélite no Brasil, e a 16ª provedora de
conexão de banda larga fixa, com 0,5% de participação. Com uma base de 224,4
mil clientes distribuídos em 4.761 municípios, a companhia se destaca
especialmente em áreas remotas, como a Amazônia, onde a infraestrutura de fibra
ótica é escassa. Recentemente, a Starlink se viu envolvida em uma controvérsia
legal, após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinar o bloqueio de
suas contas. Essa medida visa assegurar o pagamento de multas relacionadas à
rede social X, também sob a gestão de Musk. Em resposta, a empresa declarou que
não irá acatar a ordem de restringir o acesso dos usuários à plataforma.
A presença da Starlink é
particularmente significativa em regiões onde a conectividade é limitada, sendo
utilizada por diversas entidades do governo federal, incluindo as Forças
Armadas. Essas instituições ressaltam a agilidade e a adaptabilidade do serviço
em operações militares, o que reforça a importância da tecnologia em contextos
críticos. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) reconhece a
dificuldade em interromper completamente as atividades da Starlink no Brasil,
uma vez que a operação via satélite apresenta desafios únicos para a suspensão
dos serviços. Nesse cenário, a Starlink enfrenta concorrência de outras
empresas, como HughesNet e Viasat, que também atuam no segmento de internet via
satélite no país.
Por da Redação/JP
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio
de IA
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