Ex-presidente já havia sido
vítima de uma tentativa de assassinato em 13 de julho, durante um comício em
Butler (Pensilvânia), depois que um jovem de 20 anos atirou nele com um fuzil
O homem detido pela suposta
tentativa de assassinato neste domingo (15) do ex-presidente e candidato
republicano à Casa
Branca, Donald
Trump, já foi condenado há mais de 20 anos pela posse ilegal de
uma metralhadora, segundo informou a imprensa dos Estados Unidos. O
ex-presidente sofreu ontem a segunda tentativa de assassinato na atual campanha,
depois de um indivíduo, que foi detido pelo Serviço Secreto e não conseguiu
disparar contra o republicano, ter se aproximado do campo de golfe onde estava
Trump, armado com um fuzil AK-47 com mira telescópica.
O detido é um homem de 58 anos,
muito ativo nas redes sociais, chamado Ryan Wesley Routh, que morou na Carolina
do Norte e no Havaí, detalhou a imprensa local. Em 2002, de acordo com os autos
acessados por vários meios de comunicação, Routh foi condenado por posse de
uma arma de destruição em massa: uma metralhadora totalmente automática. Os
registros também mostram condenações por porte de arma oculta, posse de bens
roubados e atropelamento e fuga. De acordo com a emissora NBC, mais
de 100 acusações criminais foram apresentadas contra Ryan Routh na Carolina do
Norte.
O filho do detido disse à
emissora CNN que não é típico do seu pai “fazer algo louco e
muito menos violento”. “Não sei o que aconteceu na Flórida e espero que as
coisas tenham sido simplesmente exageradas”, declarou o filho de Routh ao canal
americano. Segundo a emissora, Routh esteve fortemente envolvido na guerra
da Ucrânia contra
a Rússia e
visitou o país europeu em 2022. O FBI (polícia
federal dos EUA) confirmou que o que aconteceu no Trump International Golf Club
em West Palm Beach, Flórida,
está sendo investigado como uma aparente tentativa de homicídio.
Trump já havia sido vítima de uma
tentativa de assassinato em 13 de julho, durante um comício em Butler
(Pensilvânia), depois que um jovem de 20 anos atirou nele com um fuzil,
ferindo-o na orelha direita. Naquela ocasião, o Serviço Secreto abateu o
agressor, que disparou de um local alto fora das instalações, onde um homem que
estava no público do comício morreu devido a um ferimento à bala. O evento
gerou inúmeras demissões devido a falhas de segurança no evento, incluindo a da
então diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle.
Por Jovem Pan
*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte
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