Provas aconteceram neste domingo em todo o país.


O número de inscritos no CNU
somou 2,14 milhões, o que significa um percentual de abstenção acima de 50%.
“Está dentro da nossa expectativa, comparando com outros concursos desse
tamanho, nesse quantitativo de gente”, afirmou a ministra.
De acordo com Esther, o Distrito Federal teve a menor taxa de abstenção e o Ceará teve a maior. Os dados são preliminares e o Ministério da Gestão divulgará amanhã (19) os dados consolidados. Segundo ela, a taxa de abstenção ficou abaixo de que outros certames recentes, como o do Banco Central. “A média histórica é em torno de 40%, chegando a 50% em concursos maiores”.
Durante coletiva, a ministra disse que a taxa de abstenção foi puxada sobretudo pelos faltantes que concorriam a vagas de ensino médio, enquanto os candidatos de nível superior compareceram em maior número. "O maior percentual de abstenção foi no nível médio, o bloco 8, que tinha a maior relação candidato por vaga. Nos outros blocos ficou abaixo da média. O menor bloco de abstenção foi o 3, da área ambiental, agrária e biológica. Mas, em geral, os percentuais de [abstenção] de nível superior ficaram em percentuais muito próximos. E o que destoou mesmo foi o nível intermediário”, avaliou a ministra.
Ela comemorou a presença de 1
milhão participantes no CNU, o que mantém o concurso como o maior já realizado
no país. “Nosso objetivo era mudar a cara do serviço público brasileiro e
deixa-lo com a cara do Brasil, podendo incorporar nesse concurso a grande
diversidade brasileira”, frisou ela.
Segundo dados do MGI, os
inscritos no concurso foram oriundos de quase todos os municípios brasileiros,
com a exceção de apenas dez cidades.
Questionada, a ministra
considerou não ter sido grande o impacto do adiamento do concurso para a taxa
de abstenção elevada. “A questão da mudança da data pode sim ter interferido na
decisão das pessoas, por isso a gente permitiu que as pessoas desistissem e
tivessem a taxa [de inscrição] devolvida, mas tivemos muito poucas pessoas que
decidiram por isso”, destacou.
Inicialmente, as provas ocorreriam em 5 de maio. Contudo, dois dias antes da data marcada, em 3 de maio, o governo federal adiou o concurso, por causa das fortes chuvas que atingiram quase 95% (468, dos 497) dos municípios gaúchos.
Fonte: Agência Brasil
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