Os Estados Unidos defenderam nesta terça-feira (13) que a Organização dos Estados Americanos (OEA) deve servir como “veículo” para resolver a crise pós-eleitoral na Venezuela após a reeleição do presidente Nicolás Maduro com um resultado questionado dentro e fora do país. “É nossa esperança e nosso objetivo: usar a OEA como um veículo para isso”, disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado americano, Vedant Patel, em entrevista coletiva. Patel fez a declaração em referência ao telefonema entre o secretário de Estado, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, na segunda-feira, no qual eles divergiram sobre o papel que o órgão pan-americano com sede em Washington deve desempenhar na Venezuela. Blinken enfatizou que a região deve “falar com uma só voz, incluindo a Organização dos Estados Americanos”, de acordo com comunicado do Departamento de Estado. Já Murillo reiterou sua “posição em relação ao papel da OEA”, de acordo com uma nota do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia.
Os governos de Brasil, Colômbia e México,
que mantêm relações com Maduro, estão tentando liderar um esforço de mediação
para encontrar uma saída para a crise e, em 1º de agosto, por meio de abstenção
ou ausência, impediram que o Conselho Permanente da OEA aprovasse uma resolução
pedindo a verificação dos resultados das eleições na
Venezuela. O governo do presidente colombiano, Gustavo
Petro, justificou a abstenção dizendo que a OEA não é “o fórum
apropriado” para tratar da situação na Venezuela, já que o país está fora da
organização há anos. Os EUA rejeitam a vitória de Maduro, que foi proclamada
pelo Conselho
Nacional Eleitoral (CNE) após as eleições de 28 de julho, sem que
os resultados eleitorais tenham sido detalhados.
Reprodução/@OEA_BR - 02/10/2018
Por Jovem Pan
*Com informações da EFE
Conteúdo publicado por Luisa Cardoso
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