O governo liderado por Giorgia Meloni, presidente do Conselho de Ministros da Itália, está avançando com um novo projeto de lei destinado a oferecer suporte financeiro às mulheres que optam por prosseguir com a gravidez em vez de optar pelo aborto.
O projeto, conhecido como “Renda
de Maternidade”, foi proposto pelo partido Forza Italia e pelo político
Maurizio Gasparri. Ele prevê um auxílio de 1.000 euros por cinco anos às
mulheres italianas que enfrentam dificuldades econômicas e decidem manter a gravidez.
O objetivo principal da
iniciativa é reduzir o número de abortos motivados por dificuldades econômicas.
Em sua defesa da proposta, Gasparri afirmou: “Vamos defender a vida!”. Ele
destacou que o projeto de lei oferece um suporte mensal de mil euros durante
cinco anos para aquelas que escolhem não interromper a gravidez devido a dificuldades
econômicas, conforme estipulado pelo artigo 5º da Lei 194.
Além disso, o projeto prevê um
aumento no subsídio para 50 euros mensais a partir do segundo filho, e um
acréscimo de 100 euros mensais até os 18 anos caso a criança tenha alguma
deficiência.
Para financiar esta iniciativa,
será criado um fundo anual de 600 milhões de euros a partir deste ano. Mulheres
interessadas em acessar o subsídio devem ser cidadãs italianas residentes e
comprovar uma renda familiar mensal inferior a 15.000 euros.
A proposta está atualmente em
discussão e deve enfrentar debates no parlamento italiano antes de ser
potencialmente implementada como lei.
Gazeta Brasil
Com informações da Aciprensa
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