Thomas Crooks não possuía
histórico de doença mental nem estava no radar do Departamento Federal de
Investigação; autoridades querem saber se arma foi entregue voluntariamente
pelo pai
O FBI (Departamento
Federal de Investigação) está investigando o atentado a tiros contra o
ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
ocorrido neste sábado (13), em Butler, Pensilvânia, como uma possível ação de
terrorismo doméstico. A informação foi confirmada neste domingo por Robert
Wells, diretor assistente da divisão de contraterrorismo do FBI. “O caso está
sendo tratado como uma tentativa de assassinato e como um possível ato de
terrorismo doméstico”, declarou Wells em entrevista coletiva. Segundo as
autoridades, Thomas
Matthew Crooks, de 20 anos, não possuía histórico de doença mental nem
estava no radar do FBI. Ele também não apresentava comportamento ameaçador em
suas atividades online e não demonstrou ideologias extremistas em suas
postagens analisadas até o momento. “As informações que temos até agora indicam
que o atirador agiu sozinho”, afirmou Kevin Rojek, agente do FBI na
Pensilvânia.
Durante o comício, Trump foi
retirado do palco às pressas por agentes do Serviço Secreto após os disparos
serem ouvidos. O ex-presidente foi atingido por uma bala que perfurou a parte
superior de sua orelha direita, segundo suas próprias declarações. O FBI
confirmou que a arma usada no atentado era um fuzil AR-556, adquirido
legalmente pelo pai de Crooks. A polícia ainda investiga se a arma foi entregue
voluntariamente ao atirador ou se ele a obteve sem permissão. A arma foi
encontrada na cena do crime, junto ao corpo de Croosks, que foi morto por
atiradores de elite.
Os investigadores montaram um
posto de comando em Pittsburgh para analisar as motivações de Crooks. O celular
do atirador, a arma e um dispositivo explosivo rudimentar encontrado em seu
carro foram enviados ao laboratório do FBI em Quantico, Virgínia. A família do
atirador está cooperando com a investigação, informou Rojek. “As entrevistas
com testemunhas ainda estão em andamento, e não temos certeza sobre as ações do
atirador imediatamente antes do ataque”, acrescentou. O procurador-geral
Merrick Garland e o diretor do FBI Chris Wray classificaram o atentado como um
“ataque à democracia” e desejaram uma rápida recuperação ao ex-presidente.
“Qualquer tentativa de assassinar um candidato presidencial é desprezível e não
será tolerada neste país”, declarou Wray.
Por Jovem Pan
Publicada por Felipe Cerqueira
*Reportagem produzida com auxílio
de IA
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