Na tarde da segunda-feira (08), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou o sigilo do inquérito que investiga suspeitas de desvios de joias sauditas recebidas como presentes durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele enviou os autos para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo o ministro do STF, com a
apresentação do relatório final do caso pela Polícia Federal (PF) na semana
passada, não há mais motivos para manter o processo em sigilo.
A PGR tem agora um prazo de 15
dias para decidir se apresenta denúncia, solicita novas diligências ou arquiva
o caso das joias sauditas.
O inquérito investiga se houve
entrada ilegal no Brasil de joias e outros artigos de luxo oferecidos pela
Arábia Saudita e tentativas de vendê-los no exterior, envolvendo Bolsonaro.
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Na última quinta, a Polícia
Federal indiciou Bolsonaro e mais 11 pessoas, incluindo o tenente-coronel Mauro
Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência.
Bolsonaro é acusado de associação
criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos (peculato).
Agora, cabe ao Ministério
Público Federal decidir entre as seguintes ações:
- Denunciar o ex-presidente e os outros 11 envolvidos;
- Solicitar mais investigações à polícia;
- Arquivar o caso;
- Oferecer acordo de não-persecução penal, se
entender que os casos se enquadram nos requisitos legais.
Gazeta Brasil
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