Criança capixaba teve 100% do rosto queimado em explosão de lancha em Cabo Frio, diz família | Rio das Ostras Jornal

Criança capixaba teve 100% do rosto queimado em explosão de lancha em Cabo Frio, diz família

 Ilha do Japonês, em Cabo Frio — Foto: Internauta



Mãe, que está grávida de 3
meses, teve 50% do corpo queimado. Acidente foi na tarde de segunda-feira (17)
na Ilha do Japonês, em Cabo Frio.



Uma das crianças que estava
na lancha
que explodiu em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, teve
100% do rosto queimado, segundo familiares. Davi Freire Zerbone, de quatro
anos, está intubado no Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, e o estado
de saúde é considerado grave. As informações foram confirmadas pelo hospital e
pela família do menino, que é de Cariacica, Grande Vitória.



O acidente foi na tarde de
segunda-feira (17) na Ilha do Japonês, em Cabo Frio. Havia 11 pessoas na
embarcação - sendo o piloto e 10 passageiros - e, de acordo com um dos
passageiros, o acidente foi minutos após a lancha parar para abastecer.



O g1 conversou
com Gabriella Sampaio. Ela é irmã de Letícia Sampaio, de 26 anos, que
está grávida
de três meses, e tia do Davi. Mãe e filho estão entre as vítimas do
acidente.



"O Davi foi transferido para
uma área de isolamento no hospital. Graças a Deus, ele está com vida. Ele ainda
está nas 48 horas de risco, mas estamos confiante na recuperação dele",
disse Gabriella Sampaio.



Gabriella contou que já viu
Letícia pessoalmente.



"Minha irmã não perdeu o
neném. O bebê está vivo, graças a Deus. Ela teve 50% do corpo queimado,
principalmente braço, pernas, peito e pés. Mas ela tá bem, tá lúcida, tá
brincando", disse.



A irmã de Letícia disse que, até
então, a família não havia recebido nenhum tipo de assistência por parte da
empresa que alugou a lancha.



"Nada. Nem ligar para
saber como eles estão. Quando eles [as vítimas] entraram na embarcação, eles [a
empresa] também não falaram nada sobre colete ou algum tipo de precaução",
destacou.



O g1 não
conseguiu localizar a empresa responsável pelo passeio.



Questionada sobre o acidente, a
Marinha do Brasil informou que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio
(DelCFrio) instaurou inquéritos administrativos, cujo prazo de conclusão é de
90 dias, com o propósito de apurar causas, circunstâncias e possíveis
responsabilidades do acidente (leia
a nota na íntegra no final da matéria ou clique aqui).



Estado de saúde das vítimas



Em nota, a Prefeitura de Cabo
Frio informou que os turistas capixabas foram atendidos, inicialmente, no
Hospital Central de Emergências (HCE), em São Cristóvão, e na Unidade de Pronto
Atendimento (UPA), no Parque Burle.



O condutor do veículo e dois
homens que tiveram escoriações leves receberam alta. Já os demais pacientes,
precisaram ser transferidos.



Vítimas da explosão de lancha
em Cabo Frio, RJ













Vítima




Estado de saúde




Local de atendimento




Evolução








1




Gean Andrade, de 1 ano e meio




Grave




Hospital Central de Emergências
(HCE)




Transferida para o Hospital
Estadual Roberto Chabo (HERC) em Araruama (RJ).








2




Davi Freire Zerbone, de 4 anos




Grave




Hospital Central de Emergências
(HCE)




Transferida para o Hospital
Estadual Roberto Chabo (HERC) em Araruama (RJ).








3




Ana Lívia Pimentel, de 5 anos




Estável




Hospital Central de Emergências
(HCE)




Transferida para o Hospital
Estadual Alberto Torres em São Gonçalo (RJ).








4




Nayara Tauslane Andrade, de 22
anos




Estável




Hospital Central de Emergências
(HCE)




Transferida para o Hospital
Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo (RJ)








5




Leandro Zerbone, de 26 anos




Não divulgado




Hospital Central de Emergências
(HCE)




Recebeu alta








6




Letícia Sampaio, de 26 anos,
grávida de 3 meses




Estável




Hospital Central de Emergências
(HCE)




Hospital Estadual Azevedo Lima,
em Niterói (RJ)








7




Adulto sem idade identificada




Não divulgado




Hospital Central de Emergências
(HCE)




Recebeu alta








8




Adulto (piloto da lancha)




Estabilizado




Unidade de Pronto Atendimento
Parque Burle




Recebeu alta








9




Caroline Pimentel, de 28 anos




Estabilizado




Unidade de Pronto Atendimento
Parque Burle




Transferida para o Hospital
Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo (RJ)








10




Aleksandro Leão Vieira, de 36
anos




Grave




Unidade de Pronto Atendimento
Parque Burle




Transferido para o Hospital
Estadual Roberto Chabo, em Araruama (RJ)








11




Adulto de 37 anos




Não divulgado




Hospital Central de Emergências
(HCE)




Transferido para o Hospital
Estadual Roberto Chabo (HERC) em Araruama (RJ).











Fonte: Prefeitura de Cabo Frio e
g1 | Última atualização: 18/06/2024



Nota da Marinha



A Marinha do Brasil (MB), por
intermédio do Comando do 1º Distrito Naval (Com1°DN), informa que a Delegacia
da Capitania dos Portos em Cabo Frio (DelCFrio) instaurou Inquéritos
Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), cujo prazo de conclusão
é de 90 dias, com o propósito de apurar causas, circunstâncias e possíveis
responsabilidades, sobre os últimos acidentes com as embarcações "A MAR
I", "BRADOCK" e "EYE SEA", ocorridos em Cabo Frio -
RJ. Os IAFN encontram-se em sua fase de instrução, a qual abrange todos os
esforços para a elucidação destes acidentes.



Pontua-se que Ações de
Fiscalização do Tráfego Aquaviário (AFTA) são realizadas nas Marinas e Iates
Clubes, procedendo uma verificação documental e de equipamentos previstos nas
Normas da Autoridade Marítima. Não obstante, as AFTA também são conduzidas no
mar, efetuando-se inspeção na documentação do condutor, da embarcação e nos
itens de segurança obrigatórios. Em 2024, foram realizadas mais de 5.840
inspeções, 314 notificações, além de 22 apreensões.



Insta salientar, por oportuno,
que a DelCFrio realiza palestras para a Comunidade Marítima, ocasião quando é
possível reforçar não somente as principais recomendações e precauções de
segurança, previstas nos anexos 4B e 5F da NORMAM-211/DPC, mas também
contribuir para a redução de falhas de procedimentos.



Cabe ressaltar que a Marinha
incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser
feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e fluviais, além
de pedidos de auxílio), (21) 2104-6119 e (21) 97515-7895 (diretamente com o
Com1ºDN, para outros assuntos, inclusive denúncias).



Por Viviann Barcelos,
g1ES


http://dlvr.it/T8V7cQ
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