Aumento do nível da água, aliado
às fortes ventanias, gerou ondas em diferentes pontos da orla de Porto Alegre;
região sul da capital gaúcha foi a mais afetada
A cidade de Porto Alegre,
no Rio Grande
do Sul, enfrenta uma situação de calamidade devido à nova cheia
do Rio Guaíba.
O aumento do nível da água, aliado às fortes ventanias, gerou ondas em
diferentes pontos da orla da cidade. A região sul da capital gaúcha foi a mais
afetada, levando à evacuação de moradores. Diferentemente do centro da cidade,
que possui proteção por meio de diques, a região sul está diretamente exposta à
cheia do Guaíba. O fenômeno se intensificou com o represamento das águas ao
norte da Lagoa dos Patos, devido ao vento sul e à vazão do Rio Taquari. Isso
resultou em um rápido aumento do nível da água desde a madrugada de ontem.
Nesta terça-feira, o nível do Guaíba chegou a 5,20 metros, com expectativa de
que bata o recorde de 5,35 metros ainda hoje. O bairro Lami, localizado na zona
sul, foi um dos mais atingidos, levando os moradores a deixarem suas casas às
pressas para buscar abrigo seguro. As imagens divulgadas nas redes sociais
mostram a força das águas invadindo a cidade, com objetos submersos e até mesmo
uma boia de navegação ao lado das quadras esportivas da orla. Bombeiros,
policiais e voluntários tiveram de suspenderam os trabalhos de resgates em
razão das chuvas e do vento.
Diferentemente do centro da
cidade, que é protegido por um sistema de diques, a região sul está diretamente
exposta à cheia do Guaíba. De acordo com a agência MetSul, o fenômeno se
intensificou com o represamento das águas ao norte da Lagoa dos Patos, motivado
pelo vento do quadrante sul, juntamente com a chegada da vazão do Rio Taquari.
O resultado foi a rápida elevação do nível do rio desde a madrugada de segunda.
A prefeitura estima que cerca de 157,7 mil pessoas e 39,4 mil edificações foram
diretamente afetadas pelas enchentes na cidade, com diversos bairros
impactados. A situação de calamidade se estende por todo o Estado do Rio Grande
do Sul, com desabastecimento de água e energia, escassez de mantimentos nos
mercados e bloqueios em vias e estradas.
Por Jovem Pan
Publicada por Felipe Cerqueira
*Reportagem produzida com auxílio
de IA
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