Nesta segunda-feira, 20, o
senador Efraim Filho (União Brasil), que é o autor do projeto, declarou a
jornalistas que se o presidente não sancionar a proposta cometerá um erro
político
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
tem até a quinta-feira, 23, desta semana para sancionar ou vetar a proposta que
estende por mais quatro anos a desoneração da folha de pagamentos de cerca de
17 setores. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já
aconselhou o Palácio do Planalto a não sancionar e vetar esta proposta. O
levantamento da equipe econômica do governo federal estima que o impacto fiscal
seria de quase R$ 19 bilhões só em 2024. Por outro lado, os 17 setores
beneficiados pela desoneração alegam que com a retomada dos impostos ficará
difícil continuar com o mesmo número de funcionários e que isto afetará
diretamente a geração de renda. Nesta segunda-feira, 20, o senador Efraim Filho (União
Brasil), que é o autor do projeto, declarou a jornalistas que se Lula não
sancionar a proposta cometerá um erro político.
“O maior desafio do Brasil hoje
não é arrecadar mais e não é aumentar a carga tributária sobre as empresas que
produzem. A maior prioridade do governo é gerar emprego, pais e mães de família
que estão no desemprego e querem essa oportunidade para com o suor do seu rosto
poder colocar o pão para dentro de casa”, afirmou. A decisão deverá ser tomada
pelo Palácio do Planalto até quinta, mesmo dia que haverá uma nova sessão do
Congresso Nacional, em discussão para avaliar justamente a derrubada de vetos
do Palácio do Planalto.
Por Jovem Pan
*Com informações do repórter
Bruno Pinheiro

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