Membros da 1ª Brigada Blindada de Combate, 3º Batalhão, 69º Regimento Blindado deslocam-se para a Alemanha para tranquilizar os aliados da OTAN, dissuadir a agressão russa e estar preparados para apoiar uma série de outras necessidades na região. MELISSA SUE GERRITS / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP
Washington ordenou a retirada dos
funcionários não essenciais da sua embaixada e consulado no Iraque
Os Estados
Unidos alertaram neste domingo, 22, que estão reforçando sua
presença no Oriente Médio diante de uma possível “escalada
regional” da guerra entre Israel e o Hamas. Pouco
depois de o Pentágono anunciar um reforço militar na região diante das
“escaladas recentes do Irã e de suas forças afiliadas”, o secretário de Defesa,
Lloyd Austin, e o secretário de Estado, Antony Blinken, expressaram preocupação
com o risco de uma conflagração regional. Além disso, Washington ordenou
hoje a retirada dos funcionários não essenciais da sua embaixada em Bagdá e do
seu consulado em Erbil. A comunidade internacional teme que a guerra
iniciada no último dia 7 se espalhe para outros países do Oriente Médio, e o
Irã alertou que a região “é um barril de pólvora”. “Estamos preocupados
com a possibilidade de que intermediários do Irã intensifiquem seus ataques
contra os nossos próprios funcionários, a nossa própria gente”, disse Blinken
ao canal CBS News.
“Ninguém deveria aproveitar este
momento para aumentar os ataques contra Israel ou contra o nosso pessoal”
militar e civil naquela região, acrescentou. Os Estados Unidos “não hesitarão
em agir” militarmente contra qualquer “organização ou país que esteja tentando
expandir” o conflito entre Israel e o Hamas no Oriente Médio, advertiu Lloyd
Austin, sem citar nem o Irã, nem o Hezbollah, acusados hoje por Israel de
“arrastar o Líbano para uma guerra”. O secretário de Defesa americano alertou
no ABC News para “aqueles que tentarem expandir o conflito. Nosso conselho é:
‘Não faça isso’. Mantemos o nosso direito de defesa e não hesitaremos em agir
em consequência”. Austin afirmou que há uma perspectiva de escalada
significativa de ataques contra as tropas norte-americanas e seus cidadãos naquela
região.
Os Estados Unidos farão “o que
for necessário para garantir que nossas tropas estejam bem posicionadas,
protegidas, e que tenhamos capacidade de responder”, advertiu. O presidente
americano, Joe Biden, discutiu hoje a guerra no Oriente Médio com os líderes
das principais potências ocidentais, informou a Casa Branca. Biden conversou
com os líderes de Reino Unido, Canadá, França, Alemanha e Itália. Um resumo das
discussões será divulgado mais tarde. O presidente americano também falou
com o Papa e com o premier de Israel, Benjamin Netanyahu, com quem concordou
que a Faixa de Gaza receba “um fluxo contínuo” de ajuda
humanitária. Depois que um segundo comboio de caminhões entrou em Gaza a
partir do Egito, Biden e Netanyahu afirmaram, após uma conversa telefônica, que
“haverá, a partir de agora, um fluxo contínuo para Gaza dessa assistência
crucial” para a população palestina, informou a Casa Branca.
Por Jovem Pan
*Com informações da AFP

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