Cerca de 100 professores da rede
municipal de ensino, que atuam nas salas no Atendimento Educacional
Especializado (AEE) e nas salas de Apoio Pedagógico Específico (APE),
participaram do curso Inovar para Incluir. A atividade, realizada no Laboratório
Inovar - Laboratório Criativo de Produção, Formação e Gestão, na Cidade
Universitária, foi marcada por dinamismo e troca de experiências na segunda
(22) e terça-feira (23).
A programação organizada pelo
Centro de Formação Professora Carolina Garcia foi ministrada pela equipe do
Programa #inovareaprender de Robótica Educacional, Cultura Maker e Inovações
Pedagógicas. Com mediação da responsável pelo InovareAprender, a designer
educacional Luemy Ávila, foram destacados assuntos relevantes que podem fazer
diferença na inclusão, como a inovação nas práticas pedagógicas, robótica
educacional e prática maker.
Foi destacada a ementa com foco nas tecnologias para a aprendizagem na
perspectiva da educação inclusiva. "A proposta é impulsionar a autoria de
estratégias inovadoras, com foco na computação, para agregar às possibilidades
das ações na sala de recurso e práticas AEE, tendo em vista os eixos: do mundo
digital, pensamento computacional e letramento digital, com produção desplugada
e plugada, utilizando ambiente virtual gratuito de programação em blocos para
criação de games animações e aplicativos", ressaltou Luemy Ávila.
A formação foi elogiada pelos participantes. Muitos fizeram questão de se
inscrever para agregar mais conhecimentos às atividades desenvolvidas. É o caso
das professoras Ângela Manhães e Cristiane Gonzaga, que atuam nas salas de
recursos da Escola Municipal Interagir. "Saber mais sobre a tecnologia e
qual melhor forma de contribuirmos com o nosso trabalho de inclusão é muito
significativo. Com certeza toda esta troca irá contribuir com nosso dia a
dia", destacaram.
Estiveram presentes na formação a Superintendente de Educação Inclusiva e
Social, Janaína Pinheiro; a representante da Coordenação de Inclusão, Regina
Signe; e outros integrantes da equipe. Macaé possui 67 escolas com salas de
recursos com atendimento a cerca de 2 mil alunos.
O Atendimento Educacional Especializado é voltado para alunos com múltiplas
deficiências (autismo, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação). O serviço é realizado pelo AEE, preferencialmente na própria
escola em que o aluno estuda, no período inverso ao da sala de aula comum que
ele frequenta.
Existe ainda a possibilidade do trabalho acontecer em uma outra escola próxima
que é considerada polo, sempre no contraturno da unidade de ensino comum. Já as
salas de Apoio Pedagógico Específico (APE) recebem, nos horários divergentes
aos de aula, estudantes do 1º ao 5º ano, que apresentam transtornos funcionais
específicos de aprendizagem, emocionais ou de comportamento da infância e
adolescência.

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