Estimativas
preveem queda de 40% para a colheita dos três principais grãos do país
Uma seca sem
precedentes pode derrubar US$ 25 bilhões da safra argentina neste ano. A
estiagem e a “falta de perspectivas estão diminuindo para as estimativas da
colheita mês a mês”, explicou Martín Polo, estrategista-chefe da consultoria
Cohen.
De acordo com
Polo, a seca é um choque negativo que complica o delicado equilíbrio da
economia local. “Com as altas temperaturas e a falta de chuva em março, as
previsões de safra voltaram a ser corrigidas para baixo”, comentou.
Pela estimativa
do especialista, a colheita somada dos três principais grãos do país (milho, soja e trigo) diminuirá cerca de 40% sobre o
ano anterior. Assim, a safra argentina desses grãos cairia para 73 milhões de
toneladas.
“Definida a colheita de trigo em 12,9 milhões
de toneladas, 42% menos que no ciclo anterior, e as estimativas para a de milho
e soja caíram para a 35 milhões de toneladas e 25 milhões de toneladas,
respectivamente, o que implica uma que de 40% sobre a colheita do ano passado.”
Com esses
resultados, o faturamento com a colheita ficará em cerca de US$ 28 milhões. Ou
seja: por volta de US$ 25 milhões menos que no ano passado. Assim, o prejuízo
deve reduzir a receita com a safra argentina pela metade.
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