Previsão do Banco Central do país
é a de que a alta dos preços alcance 100% até dezembro deste ano
O Instituto Nacional de
Estatísticas e Dados (Indec) informou que a inflação anual da Argentina subiu
para quase 90%. Trata-se do maior valor desde 1991. Conforme divulgou o Indec
na terça-feira 15, em outubro, a alta foi de 6,3%.
O setor de comunicações (telefonia
e internet) foi o que teve a maior alta (12%). Alimentação e bebidas (6,2%) não
alcoólicas também impactaram no aumento da taxa. Até o momento, os peronistas
Alberto Fernández e Cristina Kirchner não se pronunciaram sobre a mais recente
notícia negativa.
O Indec divulga dados regionais
da inflação. Buenos Aires e Patagônia tiveram a inflação mais alta de outubro,
com 6,6%, seguidos pelas regiões Noroeste (6,3%), Nordeste (6,2%), Pampeana
(6,1%) e Cuyo (6%). O Banco Central argentino subiu em setembro a taxa de juros
do país de 69,50% para 75%, uma das maiores do mundo. A medida serve para
controlar a inflação.
Para tentar conter o avanço da
inflação da Argentina, o presidente Alberto Fernández anunciou o congelamento
de 1,5 mil produtos. É a terceira vez que o peronista recorre à estratégia para
“ajudar a economia”, que não surtiu efeito.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!