De acordo com a Seap, houve a entrada irregular de 15 visitantes para a realização de visita íntima no local
Rio - Nesta terça-feira
(11), um diretor, um subdiretor e um chefe de
segurança da Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho (Bangu IV), no
Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste da cidade, foram exonerados da
unidade prisional. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária
(Seap), no dia 23 de dezembro, houve a entrada irregular de 15 visitantes
para a realização de visita íntima no local.
Ainda segundo a Seap, além do
trio, nove presos suspeitos de estarem envolvidos no caso foram
transferidos para a Penitenciária de segurança máxima Laércio da Costa
Pelegrino (Bangu 1). Eles, segundo investigações, foram membros do
Terceiro Comando Puro (TCP), incluindo chefes da facção criminosa, e foram
identificados como:
- Anderson da Silva Verdan, o
Bamba, chefe do tráfico do Para Pedro, em Colégio
- Dourado, maior matuto do
Paraná, que está na galeria de TCP por ser amigo e fornecedor do Capilé, do
Acari
- Emerson Brasil da Silva, o
Raro, chefe do tráfico do Morro da Pedreira, em Costa Barros
- Juliano, o Juliano da
Vila, gerente da Vila aliança, em Bangu
- Luíz Alberto Santos de
Moura, o Bob, chefe do tráfico do Caju
- Luís Augusto Ribeiro
Campos, o Tribolado, gerente da Cidade Alta
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- Marcelo Santos das Dores ,
o Menor P, chefe do tráfico do Complexo da Maré
- Thiago de Souza Cheru, o
Dorei , gerente do Complexo de São Carlos
- Thiago Rodrigues da Silva,
o TH ou Gordão, gerente da Favela da Quitanda, em Costa Barros
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Todos os presos, tirando Luiz
Alberto Santos de Moura, o "Bob do Caju", tinham registros de
entradas de visitantes adotados no livro de visitas feminino, de acordo
com a penitenciária.
Ao finalizar, em
nota, a Seap disse que não compactua com qualquer irregularidade no
interior das unidades prisionais e que a corregedoria do órgão atuará, com
o rigor que a lei permitir, para identificar e punir os envolvidos.
Presos com tornozeleira eletrônica
Ainda nesta terça-feira (11), o
juiz Marcello Rubioli, titular da Vara de Execuções Penais
(Vep), determinou que todos os presos que ganharem algum tipo de
benefício, no qual tenham que retornar ao sistema penitenciário para o
cumprimento da pena, deverão sair fazendo uso de tornozeleira eletrônica.
O objetivo, segundo o magistrado,
é evitar que ocorram situações como a do Natal,
quando 522 homens e mulheres privados de liberdade não retornaram às
penitenciárias. O número corresponde a 42% do total de 1.240 pessoas
favorecidas e, dentre elas, estão oito integrantes da cúpula da maior facção
criminosa do Rio.
A Saída Temporária Especial,
conhecida como "Saidão", é um benefício previsto na Lei de Execução
Penal que pretende ressocializar homens e mulheres privados de liberdade
através do convívio familiar e de mecanismos de recompensa.
Para participar, o preso deve
apresentar bom comportamento e já ter cumprido pelo menos da pena, além de
estar em regime semiaberto ou ter algum trabalho externo. Neste último caso, é
necessário que ele tenha usufruído de alguma saída especial nos últimos doze
meses.
O Dia
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