Nise Yamaguchi que há exagero nas notícias.
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Oncologista
é defensora da cloroquina e tratamento precoce. Comissão investiga suposta
atuação em "ministério paralelo"
A médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi falará à CPI da Covid, no Senado, nesta terça-feira (1). Funcionária do Hospital Israelita Albert Einstein, Nise tem 62 anos e foi cotada para assumir o Ministério da Saúde em diferentes oportunidades na gestão Jair Bolsonaro.
Ela é também
conhecida por defender a adoção do tratamento precoce, com remédios como a
cloroquina, contra a covid-19. A CPI deverá questioná-la sobre participação em
um suposto "ministério paralelo" de aconselhamento ao presidente para
ações de combate à pandemia.
Nise Yamaguchi
já vem sendo citada em outros depoimentos. No dia 11 de maio, o
diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária), Antonio Barra Torres, afirmou que a médica propôs mudança da
bula da cloroquina em reunião no Palácio do Planalto no ano passado.
A médica se
tornou popular em grupos de apoiadores do presidente. Em congressos e
entrevistas, ela defendeu que cloroquina e a ivermectina atuam de forma a
impedir a multiplicação do novo coronavírus nas células. A tese é refutada pela
comunidade científica internacional, que não encontrou evidência de benefícios
em diversos estudos realizados.
Suspensão
Em julho do ano
passado, ela foi suspensa pelo
Hospital Albert Einstein por fazer uma analogia entre o pânico da
pandemia e o Holocausto - como é conhecido o genocídio de 6 milhões de judeus
na Segunda Guerra Mundial.
"Você acha
que alguns poucos militares nazistas conseguiriam controlar aquela massa de
rebanho de judeus famintos se não os submetessem diariamente a humilhações,
humilhações, humilhações...", disse a médica. Após a entrevista ser
publicada, ela se desculpou.
Do R7
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