Marcelo Camargo | Agência Brasil
A Polícia
Federal (PF) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de
autorização para investigar supostos repasses ilegais ao ministro Dias Toffoli.
O pleito da PF
tem como base o acordo de colaboração premiada de Sérgio Cabral, ex-governador
do Rio de Janeiro.
De acordo com a
coluna Painel,
Cabral acusa Toffoli de receber R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos
fluminenses em processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Vale lembrar
que Toffoli foi ministro da Corte eleitoral de 2012 a 2016, tendo exercido o
cargo de presidente do Tribunal entre maio de 2014 a maio de 2016.
Ainda segundo o
ex-governador, as propinas foram pagas nos anos de 2014 e 2015 e operacionalizados
por Hudson Braga, ex-secretário de Obras do estado.
Os repasses
ilegais ainda teriam sido feitos no escritório da mulher de Toffoli, a advogada
Roberta Rangel.
É a primeira
vez na história que a PF solicita ao STF abertura de apuração que envolve um
ministro da própria Suprema Corte.
A ação faz
parte de um novo pacote de inquéritos que serão instaurados a partir da análise
da delação de Sérgio Cabral, condenado a mais de 300 anos de prisão por
diversos crimes relacionados à corrupção.
OUTRO LADO
A assessoria de
Dias Toffoli rechaçou a acusação e garantiu que o ministro não tem conhecimento
dos fatos mencionados pelo ex-mandatário do Rio de Janeiro.
Ainda de acordo
com a equipe, o ministro jamais atuou para favorecer qualquer pessoa no
exercício de suas funções enquanto magistrado.
Por Marcos Rocha
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!