Ser Cristão
Um dado interessante, de acordo com o IBGE, 86,8 % dos brasileiros se declaram cristãos (dados Censo 2010), quer dizer, hoje cerca de 185 milhões de brasileiros professam uma fé cristã, seja ela católica, evangélica, espírita, umbandista ou outra religião que tenha Jesus como figura principal.
Um número bastante expressivo de pessoas! Mas, quem são os cristãos?
De acordo com o site Respostas Bíblicas, “cristão significa “seguidor de Cristo”. Um cristão é uma pessoa que ama a Jesus, aceitou-o como seu Salvador e obedece aos seus mandamentos. Um verdadeiro cristão segue Jesus de todo coração, não apenas por tradição”.
Analisando um pouco os textos bíblicos, podemos entender que o verdadeiro cristão é uma pessoa que procura seguir tudo aquilo que Jesus praticou e mandou praticar durante a sua passagem aqui na terra, ou seja, fé, perdão, esperança, bondade e generosidade, em resumo.
O próprio Jesus, quando perguntado por um fariseu sobre qual seria o maior de todos os mandamentos, respondeu: “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente.” Este é o maior mandamento e o mais importante. E o segundo mais importante é parecido com o primeiro: “Ame os outros como você ama a você mesmo.” Toda a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas se baseiam nesses dois mandamentos.” (Mt 22. 37-40 - NTLH)
Então, acima de qualquer outra coisa, um cristão deve amar a Deus e ao outro, assim como ele ama a sí próprio.
Ora, em um país com 86,7 % de cristãos, então,
não poderiam haver fome, violência, crimes, ou se houvessem deveriam acontecer
com índices bem pequenos.
Pergunto: que tipo de cristãos temos sido?
Em época de pandemia, de desemprego, de falta de trabalho nós cristãos deveríamos estar cumprindo com o maior de todos os mandamentos que Jesus nos ensinou.
Mesmo entendendo que dentro dessa porcentagem também há cristãos sofrendo com a miséria, caberia aos demais suprirem as necessidades de quem sofre e assim o país estaria melhor.
Conheço casos de pessoas e de comunidades que tem se importado e vem ajudando de alguma maneira, mas entendo que ainda é muito pouco perto de tudo que se pode fazer
Fica aí esse convite à reflexão.
Por Fernando Marin
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