Fotos: Moskow / GovRJ |
Blitzes de fiscalização voltaram há 1 mês em todo o estado e retiraram das ruas 469 motoristas embriagados
A Operação Lei Seca voltou às
ruas há 1 mês e abordou 4.416 motoristas em 165 blitzes em diferentes regiões
do estado do Rio de Janeiro. Desde a retomada, 469 condutores foram flagrados
com sinais de alcoolemia e ficaram impedidos de continuar dirigindo. Os casos
de alcoolemia representam 10,6% dos motoristas abordados. Antes da suspensão
das blitzes por conta da pandemia, a média era de 4%.
Desde o retorno, a cidade com maior
índice de motoristas alcoolizados foi São Pedro da Aldeia. A blitz, que
aconteceu durante o feriado de Finados, registrou 33% de motoristas com sinais
de alcoolemia. Dos 36 motoristas abordados, 12 foram reprovados no bafômetro ou
se recusaram a realizar o teste.
As ações de fiscalização da Lei Seca
estavam suspensas desde 18 de março devido à pandemia da Covid 19. A Operação
retornou em 8 de outubro adotando novos procedimentos que foram orientados pela
Secretaria Estadual de Saúde para não expor a risco de contaminação os agentes
e nem a população. As ações de educação também voltaram a acontecer nos bares,
praças, parques para reforçar a mensagem de "nunca dirigir depois de
beber!".
Como funciona a nova blitz
Neste novo modelo da blitz é feita uma
triagem com o uso de etilômetro passivo, sem necessidade de sopro e sem contato
com o motorista. Sendo detectada a presença de álcool é realizada uma segunda
triagem, e caso o resultado dê positivo novamente é realizado o tradicional
teste do bafômetro com o bocal descartável e todos os procedimentos de higiene.
Fotos: Moskow / GovRJ |
Após o uso dos aparelhos eles são
higienizados com hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária).
Durante a abordagem o motorista e o
policial ficam separados por uma barreira protetora de plástico transparente.
Neste momento o motorista apresenta os documentos para que o agente do Detran
faça imediatamente a verificação.
Em todas as blitzes são disponibilizados
totens de álcool em gel com acionamento via pedal para os motoristas abordados
e para os agentes que atuam na operação.
A reorganização na estrutura da blitz
da Lei Seca leva em consideração um maior distanciamento entre as pessoas.
Todos os profissionais utilizam máscaras e protetor facial (face shield).
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