Coranavac, vacina produzida pelo Butantan e pela farmacêutica
chinesa Sinovac. Wu Hong/EFE/EPA - 24.09.2020
Exames do IML e
do IC identificaram a causa da morte como "intoxicação exógena por agentes
químicos". Testes chegaram a ser suspensos
A morte de um
voluntário nos estudos clínicos da CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto
Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac, se deu em decorrência de
intoxicação exógena por agentes químicos, de acordo com laudos periciais do IC
(Instituto de Criminalística) e do IML (Instituto Médico Legal).
Os exames
constataram a presença de opioides, sedativos e álcool no sangue na vítima. Os
resultados foram encaminhados às autoridades do 93º DP (Jaguaré), na zona oeste
da capital.
Na
segunda-feira (9), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
suspendeu os estudos com a vacina após uma ocorrência de "evento adverso grave". O evento foi a morte
de um dos voluntários, um farmacênutoco de 32 anos, participantes dos testes
com a vacina, suspeita de ter sido provocada por suicídio.
Leia
mais: 'A vacina é segura', diz secretário de saúde após suspensão da
Anvisa
No dia
seguinte, o diretor-presidente da agência , Antônio Barra Torres, afirmou que a
interrupção se deu por uma "decisão técnica" diante de "informações insuficientes" sobre o
caso. Os testes foram retomados na quarta-feira (11).
Do R7, com
informações da Agência Record
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