Fotos Divulgação |
Durante o
período de feriado do Dia do Trabalhador, celebrado na última sexta-feira (1º),
cerca de 20 mil veículos foram abordados na entrada de Cabo Frio. Destes, 10%
não conseguiu comprovar residência na cidade e foi obrigado a retornar aos
municípios de origem. A operação das barreiras sanitárias, que é de
responsabilidade das secretarias Ordem Pública, Mobilidade Urbana e de
Segurança, é uma das medidas de combate ao avanço do coronavírus em solo
cabo-friense.
Desde o dia 9
de abril o bloqueio é realizado na Avenida América Central, no trecho da ponte
sobre o Canal Palmer, na RJ-140; na Avenida Wilson Mendes; e em Tamoios,
distrito de Cabo Frio. Até esta segunda (04), foram registrados 250 casos
suspeitos de coronavírus na cidade dos quais 72 foram descartados e 53
confirmados. Quarenta e três pessoas se recuperaram e os demais aguardam
resultado dos testes. Ao todo, a cidade contabiliza quatro mortes por covid-19.
Só pode passar
pelas barreiras quem reside ou exerce atividade laboral no município,
principalmente em atividades de serviços essenciais. Para ter acesso à cidade é
necessário apresentar documentos como comprovante de residência, crachá,
contracheque ou carteira de trabalho. As barreiras sanitárias, que operam
diariamente, foram instaladas após o município decretar estado de
calamidade pública e os bloqueios vão ocorrer por prazo indeterminado.
Os bloqueios
são uma das medidas que integram o decreto 6.229, de 09 de abril de 2020, que,
entre outras ações, ratifica a suspensão, por prazo indeterminado, das
atividades presenciais de ensino infantil, fundamental, médio e superior,
desenvolvidas em Cabo Frio, sejam em estabelecimentos públicos ou privados; a
proibição de permanência de pessoas nas praias, lagunas e faixas de areias para
qualquer finalidade.
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