A Secretaria de
Estado de Saúde do Rio de Janeiro informa que, até esta terça-feira (03/03), 62
casos suspeitos de infecção pelo Novo Coronavírus (Covid-19) estão sendo
monitorados. Os locais de residências dos pacientes foram identificados da seguinte
maneira: Rio de Janeiro (22), Niterói (8), Petrópolis (4), Barra Mansa (2),
Duque de Caxias (2), Macaé (2), Maricá (2), Resende (2), São Gonçalo (2), Volta
Redonda (2), Belford Roxo (1), Campos dos Goytacazes (1), Nova Iguaçu (1) e
Teresópolis (1). Há ainda cinco (5) casos de pacientes que residem no exterior
e em outros estados brasileiros, além de outros cinco (5) suspeitos com local
de residência em investigação.
Veja o quadro
abaixo:
Local de
residência
|
Casos
suspeitos
|
Barra Mansa
|
2
|
Belford Roxo
|
1
|
Campos dos
Goytacazes
|
1
|
Duque de
Caxias
|
2
|
Macaé
|
2
|
Maricá
|
2
|
Niterói
|
8
|
Nova Iguaçu
|
1
|
Petrópolis
|
4
|
Resende
|
2
|
Rio de
Janeiro
|
22
|
São Gonçalo
|
2
|
Teresópolis
|
1
|
Volta Redonda
|
2
|
Outros
estados brasileiros
|
2
|
Exterior
|
3
|
Local de
residência em investigação
|
5
|
Total
|
62
|
No mês passado,
a SES elaborou e definiu um plano de contingência para enfrentar um possível
surto no Estado do Rio de Coronavírus, que é capaz de provocar epidemias e pode
evoluir a pandemias. Para proteger o cidadão fluminense do Covid-19, a SES
definiu objetivos estratégicos, a fim de evitar a disseminação do vírus entre
uma população sem imunidade para este subtipo viral.
O plano
emergencial tem a intenção de sistematizar ações e procedimentos de
responsabilidade da esfera estadual de governo. Ficou decidido que a SES vai
apoiar, em caráter complementar, os gestores municipais no combate a um
possível surto de Coronavírus, precavendo-se e organizando o enfrentamento de
tudo aquilo que sair da normalidade. Com isso, a SES iniciou a preparação do
plano de contingência em funcionamento no Nível Zero. Os demais níveis de
acionamento (um, dois e três) são organizados de acordo com parâmetros
epidemiológicos, como números de casos.
O primeiro
objetivo estratégico do plano de contingência é intensificar medidas de
segurança para conter a transmissão humano a humano, incluindo as infecções
secundárias entre pessoas próximas e profissionais de saúde.
Caso uma pessoa
apresente sintomas e sinais de doenças respiratórias, ela será identificada
imediatamente, isolada e atendida da forma como preconizam a OMS e o Ministério
da Saúde.
O terceiro item
abordado no tópico sobre os objetivos estratégicos do plano aponta para a
comunicação do problema: os riscos e casos registrados no Estado do Rio de
Janeiro devem ser informados à sociedade o mais rápido possível para, entre
outras coisas, combater a desinformação e as perigosas fake news.
Casos
notificados X casos suspeitos
Notificados -
Ainda não é considerado como caso suspeito, já que depende de avaliação de
critérios definidos pelas autoridades sanitárias.
Suspeitos -
Caso atende aos critérios das autoridades e será confirmado ou descartado com
base em análise laboratorial.
Processo de
confirmação ou descarte de casos
Caso o paciente
esteja com os sintomas do Coronavírus e tenha viajado para países com
circulação ativa do vírus, o primeiro passo é procurar uma unidade de saúde
para buscar assistência. No local, o profissional da unidade vai colocar em
prática o protocolo de atendimento para casos a serem investigados - como uso
de equipamento de segurança e isolamento do paciente -, além de notificar a
Vigilância Municipal a respeito do caso. Além disso, o profissional de saúde
realizará coleta do material para análise, que será entregue pela Vigilância
Municipal ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ). No Lacen, o material é
dividido em duas partes. Uma parte da amostra é analisada na própria unidade,
investigando vírus respiratórios comuns, e a outra é enviada à Fiocruz, que
realiza a testagem para o coronavírus. A SES esclarece ainda que o
acompanhamento do paciente e pessoas que entraram em contato com ela é
realizado pela Vigilância Municipal de cada cidade.
Organização
da resposta a um possível surto
- Nível Zero – Casos importados notificados ou confirmados.
- Nível de Ativação 1 – Transmissão autóctone de Coronavírus no estado
do Rio de Janeiro.
- Nível de Ativação 2 – Transmissão sustentada na Região Metropolitana
do Estado do Rio de Janeiro.
- Nível de
Ativação 3 – Quando as ações e atividades orientadas para serem realizadas no
Nível 2 de ativação forem insuficientes como medidas de controle e para a
organização da rede de atenção na resposta. E, ainda, quando a rede de
atendimento definida for incapaz de atender à demanda. Caso o surto chegue a
esse nível, além de todas as unidades citadas anteriormente, será criado pela
Secretaria de Estado de Saúde um hospital de campanha e as Forças Armadas serão
acionadas. Haverá ainda a utilização de leitos em unidades especializadas, com
a suspensão de cirurgias eletivas.
Medidas de prevenção
- Proteger nariz e boca ao espirrar ou tossir
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos
- Lavar frequentemente as mãos, especialmente após espirrar ou tossir
- Evitar ambientes com muita aglomeração
- Utilizar álcool em gel nas mãos
O que fazer em caso de suspeita?
Se estiver com febre ou sintomas respiratórios e tiver vindo de países
com casos de coronavírus:
- Cubra o rosto com máscara cirúrgica
- Vá à unidade básica de saúde, hospital de emergência ou à UPA mais
próxima
- Siga as orientações dos profissionais de saúde
- Siga as medidas de prevenção: lave as mãos frequentemente, cubra o
rosto ao tossir e espirrar, não compartilhe objetos de uso pessoal, evite
locais de grande aglomeração, utilize álcool em gel para as mãos
Dúvidas
Esclareça dúvidas sobre o novo coronavírus no link http://bit.ly/PerguntasERespostasCoronavirus.
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