Enterro de Jonathan
Cléber
Mendes / Agência O DIA
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Pedido de
prisão de Karla Vasconcellos foi aceito pela Justiça neste domingo
Rio - Três
equipes da 33ª DP (Sulacap) estão nas ruas à procura da autônoma Karla
Vasconcellos, de 41 anos, que atropelou
e causou a morte do motociclista Jonathan Lima da Silva, 24, na noite de quinta-feira,
no bairro da Zona Oeste do Rio. Um
mandado de prisão contra ela foi expedido neste domingo, após pedido do
titular da 33ª DP, o delegado Reginaldo Guilherme, que investiga o caso.
Os policiais já
estiveram na residência dos pais da autônoma e em um condomínio fechado onde
ela mora com o marido, em Vila Valqueire, também na Zona Oeste, mas não a
encontraram. Por causa disso, ela é considerada foragida.
O DIA esteve
nos locais de busca da polícia. No condomínio onde o casal mora, os vizinhos
afirmaram que eles não são vistos há dois dias. A residência dos pais de Karla
estava vazia.
ENTERRO
Jonathan foi
enterrado neste domingo sob forte comoção no Cemitério Jardim da Saudade.
Durante o velório, a
tia do motociclista, Rosanea Ferreira da Silva, pediu justiça.
"Ela tem
que pagar pelo que fez. Se ela continuar, vai fazer de novo. Vai ter outra
família sofrendo como nós estamos. Vai ter outro pai e outra mãe chorando
lágrimas de sangue", lamentou.
Jonathan foi enterrado neste domingo
Arquivo Pessoal
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O
motociclista foi atingido pelo carro dirigido por Karla, que fugia de uma
blitz da Lei Seca na contramão da Estrada do Catonho. Após o atropelamento, ela
foi levada à 35ª DP (Campo Grande), onde foi indiciada por homicídio culposo
(sem intenção de matar), e liberada após o pagamento de uma fiança de R$ 1 mil
— mesmo com os depoimentos de agentes da Lei Seca afirmando que ela só não
fugiu do local porque foi contida por populares.
ALCOOLIZADA
No depoimento,
a autônoma alegou que não tinha ingerido bebida alcoólica e se recusou a fazer
o teste do bafômetro. Peritos do Instituto Médico Legal (IML), no entanto,
constataram que ela ingeriu álcool, baseado em exame físico.
De acordo com a
polícia, no
momento do atropelamento, Karla estava saindo de um motel, localizado na
Estrada do Catonho, com um acompanhante. O carro que ela dirigia está
registrado no nome de sua mãe.
A autônoma é
esposa de um sargento da PM, que será chamado para depor. Há a suspeita de que
não era ela quem conduzia o veículo e que possa ter trocado de lugar com o
verdadeiro motorista, na intenção de protegê-lo.
Por O Dia
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