Advogado de
Bolsonaro disse ao JN que o depoimento do porteiro é “uma mentira, uma fraude,
uma farsa para atacar a imagem” do presidente.
Registros da
portaria do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro,
onde mora Ronnie Lessa, o principal suspeito de matar a
vereadora Marielle
Franco e o motorista Anderson Gomes, foram
apresentados, nesta terça-feira (29), pelo Jornal
Nacional, da Rede Globo.
O local é o
mesmo condomínio onde o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem
uma residência.
Deputado
federal à época, Bolsonaro estava em Brasília, segundo
registros biométricos na Câmara.
No entanto, o
porteiro contou à polícia que, horas antes do assassinato, em 14 de março de
2018, o outro suspeito do crime, Élcio de Queiroz, entrou no
condomínio e disse que iria para a casa do então deputado Bolsonaro.
Como houve
citação ao nome do chefe do Executivo, a lei obriga o Supremo Tribunal Federal
(STF) analise a
situação.
Em dois
depoimentos, o porteiro disse que ligou para a casa 58, que pertence a
Bolsonaro, para perguntar se Élcio tinha autorização para entrar.
Apesar do atual
presidente não estar em casa, o porteiro identificou a voz de quem atendeu como
a de “seu Jair”.
O carro de
Élcio, porém, se dirigiu para outra casa, a 66, de Ronnie Lessa, acusado de
atirar na vereadora do PSOL, Marielle Franco, horas depois, naquele mesmo dia.
O porteiro
contou que ligou novamente para a casa 58 e que o homem identificado por ele
como “seu Jair” disse que sabia para onde ia Élcio Queiroz.
Frederick
Wassef, advogado de Bolsonaro, disse ao Jornal Nacional que o depoimento do
porteiro é “uma mentira, uma fraude, uma farsa para atacar a imagem e a
reputação do presidente da República”.
RENOVA Mídia
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!