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O Centro Integrado de Comando e Controle
(CICC), na Cidade Nova,
receberá um alerta toda vez que as câmeras
identificarem um foragido
ou um
veículo roubado — Foto: Reprodução TV Globo
|
Secretaria
reconheceu o erro e lamentou o fato. Segundo a corporação, a pessoa foi levada
para a delegacia, onde foi confirmado que não se tratava da criminosa
procurada.
Uma mulher foi detida por engano, na última
terça-feira (9), em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, depois de ter
sido confundida pelo sistema de reconhecimento facial da Polícia Militar.
Os policiais acreditavam estar prendendo uma
foragida da Justiça, acusada pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver,
como revelou o Jornal O Dia.
Segundo a Secretaria Estadual de Polícia
Militar, as câmeras de reconhecimento facial instaladas em Copacabana deram
positivo para a foragida e alertaram os policiais do 19º BPM (Copacabana).
Os PMs foram até o local e abordaram a
mulher, que, sem documentos no momento, foi conduzida até a 12ª DP (Copacabana).
A confusão foi desfeita na delegacia. A
mulher detida por engano teve sua identidade checada, e os agentes confirmaram
que não se tratava da pessoa que eles procuravam.
Em nota, a Polícia Militar explicou que,
"pelo princípio da presunção da inocência e como em qualquer ação
policial, reforçamos o compromisso com o total respeito às garantias
constitucionais de todos os cidadãos".
Câmeras em
teste
As câmeras com o sistema de reconhecimento
facial começaram
a ser utilizadas no Rio de Janeiro durante o carnaval. Na ocasião, 28
câmeras foram instaladas em Copacabana.
No último domingo (7), algumas ruas do
Maracanã, na Zona Norte, também
receberam os equipamentos de filmagem. O objetivo era aumentar a
segurança dos torcedores que foram assistir ao jogo final da Copa América,
entre Brasil e Peru.
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Um computador analisa todas as
características do rosto das pessoas
filmadas pelas câmeras de segurança — Foto:
Divulgação Polícia Militar
|
Atualmente, ainda em formato experimental, 25
câmeras funcionam nos arredores do Maracanã e outras 12 câmeras operam em
Copacabana.
A nova tecnologia, segundo a polícia, é capaz
de identificar foragidos da Justiça, veículos roubados e até torcedores
proibidos de frequentar estádios.
O programa funciona integrado ao Centro
Integrado de Comando e Controle (CICC) da PM, que recebe as imagens em tempo
real. Para conseguir identificar os foragidos da Justiça, as câmeras são
integradas por um software ao banco de dados da Polícia Civil.
Na prática, um computador analisa todas as
características do rosto das pessoas filmadas pelas câmeras de segurança. O
software mede a distância entre os olhos, o tamanho do nariz, da boca e do
queixo, além de identificar a linha da mandíbula.
Todas essas informações viram um algoritmo,
um número que se torna a identidade biométrica de cada uma das pessoas que foram
fotografadas. A empresa responsável por montar a estrutura é a operadora de
telefonia Oi.
Testes em
outros bairros
Em março deste ano, o G1 antecipou
que a
Polícia Militar iria ampliar os testes com as câmeras de
reconhecimento facial no Rio.
No final daquele mês, o governador Wilson Witzel (PSC)
chegou a gravar um vídeo afirmando
que a região do Maracanã e o Aeroporto Santos Dumont receberiam os equipamentos para
mais uma fase de testes.
Contudo, somente na realização da final da
Copa América, que a região do estádio conseguiu testar o sistema de
reconhecimento facial.
O governador é um dos defensores da
utilização de novas tecnologias para combater a criminalidade. Ainda durante a
campanha para o cargo de chefe do executivo estadual, em outubro de 2018, Witzel
já falava em aplicar esse sistema para combater roubos e furtos.
Por G1 Rio


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