O ministro
Paulo Guedes e o presidente Bolsonaro
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Ao lançar a
campanha de comunicação da reforma da Previdência, Bolsonaro mudou o tom e
também fez um aceno à imprensa
O presidente
Jair Bolsonaro mudou o tom e incluiu os parlamentares no
"time" que está empenhado em aprovar a reforma da Previdência no
Congresso. Ao lançar a campanha de comunicação da proposta, Bolsonaro também
fez um aceno à imprensa, ponderando que já cometeu "algumas
caneladas" contra os meios de comunicação, mas que a mídia é
"importante para que a chama da democracia não se apague".
"Precisamos
salvar as próximas gerações do nosso Brasil. Não pode um País tão maravilhoso
como esse patinar na economia. O time que formamos, junto com parlamentares,
tem essa preocupação com o futuro do Brasil", discursou.
Mais cedo,
durante viagem ao Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que se a Câmara e o Senado
possuem uma proposta melhor da Previdência deveriam colocar em votação. Agora,
no entanto, disse que espera que a matéria sugerida pelo governo passe pelas
duas Casas com o menor número de emendas possível. Ele manteve o discurso de
que valoriza o Parlamento, que "vai dar a palavra final na nova
Previdência".
Após colocar,
pela manhã, a "classe política" como o grande problema do Brasil, o
presidente disse nesta tarde que o governo pretende buscar a melhora de
possíveis equívocos no texto junto ao parlamento.
Em certo
momento, Bolsonaro se dirigiu diretamente aos presidentes da Câmara, Rodrigo
Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para fazer um
agradecimento e destacar que os dois foram unânimes sobre a necessidade da
proposta. Afirmou, ainda, que até mesmo governo de oposição estaduais dizem
reservadamente que precisam da reforma da Previdência.
"Durante a
campanha todos nós sabíamos que mergulharíamos numa crise bastante séria, que é
econômica, ética e moral. Mas essa questão econômica é essencial para todos
aqui no Brasil. Nas minhas viagens pelo mundo afora tem uma coisa só que a
gente ouve: 'se aprovarmos reforma da Previdência o Brasil sairá dessa
estagnação'. Isso passa por todos vocês, parlamentares, nesse momento. Todos,
sem exceção", declarou.
Bolsonaro
também aproveitou o discurso para elogiar o ministro da Economia, Paulo Guedes,
a quem chamou de "o pai da criança". "O Paulo Guedes, estando à
frente dessa equipe, tem dado o norte para conseguirmos essa vitória",
disse o presidente ao falar sobre eventual aprovação do texto no Parlamento.
Por Agência Estado
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