Fotos Ákilla Ribeiro / Arte ROJORNAL |
Após um bom
tempo sem investimentos, a Prefeitura de Rio das Ostras realiza a retomada da
obra de uma escola municipal no Loteamento Village. Este mês, a Secretaria de
Manutenção de Infraestrutura Urbana e Obras Públicas deu início à fase de
elaboração e análise dos projetos, que inclui a complementação da Escola de
Ensino Fundamental Padrão 2010, inclusive a urbanização.
Segundo o
engenheiro civil da Secretaria, Uilson Alves, que está acompanhando a obra, na
última semana começou a fase de testes. Ele explicou que foi necessário fazer
todo o levantamento da obra, a fim de verificar a viabilidade técnica e
financeira em razão do tempo que ficou parada, que foi de aproximadamente seis
anos.
“A viabilidade
técnica diz respeito às condições de estabilidade e segurança, já que em alguns
pontos a estrutura apresenta patologias. A financeira refere-se a um mínimo de
confiabilidade para executar a obra com os valores contratados, cujo não
previam eventual recuperação e reforço”, informou Uilson.
A campanha de
ensaios, ou seja, de testes, foi dividida em cinco etapas. Na primeira foi
realizado o teste de esclerometria para avaliar indiretamente a resistência do
concreto. Em seguida, foi feito o ultrassom de modo a verificar a qualidade do
concreto. Numa terceira etapa, houve a prova de carga estática, que tem o
objetivo de carregar a estrutura com toda a carga prevista em projeto e avaliar
seu comportamento quanto à estabilidade e segurança.
A quarta etapa
foi a verificação da ferragem das vigas para identificar eventuais problemas.
Já o quinto teste trata-se do acompanhamento do recalque de fundação durante
toda a execução da obra. Os ensaios foram feitos, inclusive, com utilização de
drone.
“Vale ressaltar
que esta é a primeira vez que uma obra em Rio das Ostras é submetida a uma
campanha de ensaios tão extensa e que, também, se utiliza numa obra a
classificação dos resíduos da construção, separando-os em frações, que são os
materiais, vidros, plásticos, papel e papelão, gesso, resíduos não recicláveis
e perigosos”, destacou o engenheiro.
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