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Foto Divulgação |
Onkosol
receberá dos governos Federal e Estadual cerca de R$ 450 mil por mês para o
atendimento de pacientes a partir de março.
A Região dos
Lagos do Rio vai receber dos governos Federal e Estadual um reforço no
orçamento para o tratamento contra o câncer a partir deste mês. O Onkosol,
centro de referência contra a doença, atende 1.255 pacientes de Cabo Frio e de
outras sete cidades da região e contará com cerca de R$ 450 mil por mês.
Metade do valor
será financiada pelo Ministério da Saúde (MS) e a outra parte pela Secretaria
de Estado de Saúde.
O secretário
estadual de saúde, Luiz Antônio de Souza Teixeira Junior, informou os números
durante uma audiência pública nesta quinta-feira (1º). Além do valor de R$ 225
mil do Governo Federal, está previsto um repasse anual de R$ 1,6 milhão que foi
publicado em uma portaria do MS em dezembro de 2017.
"Essa soma
de esforços é uma conquista importante para toda a Região dos Lagos. Os valores
federais, mesmo com a portaria, não são suficientes. Por isso, o Governo do
Estado está oferecendo recursos próprios para ofertar um tratamento digno à
população da região", afirmou o secretário.
A presidente da
Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj, deputada Enfermeira Rejane
(PC do B), disse que apesar do investimento do estado, acredita que a verba é
insuficiente para atender a demanda esperada.
“Essa é uma
vitória parcial. A gente avança uma unha, mas precisa de um braço inteiro para
consolidar o trabalho. Ainda está abaixo do valor necessário para que os
pacientes sejam transferidos para Cabo Frio. Ainda precisamos de muito diálogo
para minimizar o sofrimento dessas pessoas”, defendeu a parlamentar.
Já a presidente
do grupo de apoio Amigos da Mama de Cabo Frio, Ângela Toledo, falou da
importância de investir na unidade para que os pacientes não precisem ir até
Campos ou para a capital para serem atendidos.
“Quando o
paciente precisa se deslocar horas com a imunidade baixa, o tratamento é muito
mais agressivo. Com o atendimento local, o processo se torna mais ameno. Não
tem razão para sacrificar o paciente desse jeito”, afirmou Ângela.
Por G1 Região dos Lagos
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