© Reuters O
submarino militar argentino ARA San Juan e a equipe
são vistos
saindo do porto de Buenos Aires, na Argentina – 02/06/2017
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A Marinha do
Brasil e a Força Aérea Brasileira (FAB)
enviaram três embarcações e duas aeronaves para o sul da Argentina, onde um submarino que
transportava 44 tripulantes desapareceu na última quinta-feira.
O navio
Almirante Maximiliano, enviado pelo Brasil, chegou na manhã de hoje ao ponto do último contato dos
militares argentinos, mas o tempo ruim no local dificulta as buscas, devido às
ondas, que chegam a seis metros de altura. A Força Aérea Brasileira (FAB)
enviou uma aeronave de busca e outra de patrulha para a região.
Em mensagem
encaminhada ao presidente da Argentina, Mauricio Macri, o presidente Michel Temer refirmou compromisso de ajudar nas buscas do
submarino. “Meu governo está totalmente empenhado para encontrar o submarino
argentino e seus tripulantes. Envio mensagem de fé e de esperança às famílias
dos marinheiros”, disse o presidente brasileiro.
O último
contato do submarino,
chamado ARA San Juan, com
as autoridades argentinas foi feito na altura do Golfo de San Jorge, quando
estava se deslocando da Base Naval de Ushuaia, ao sul do país, para a Base Naval de Mar del Plata, mais ao norte.
O porta-voz da
Marinha da Argentina, Eduardo Balbi, afirmou neste domingo que não será
descartada “nenhuma hipótese” quanto o desaparecimento da embarcação, mas disse
que é preciso ter “cautela” com as informações.
Sobre as sete
comunicações recebidas ontem nas bases da Marinha e possivelmente procedentes
do ARA San Juan, o militar afirmou que estão sendo
investigadas, que ocorreram, mas que oficialmente não é possível confirmar que
vieram do submarino desaparecido.
Segundo a
marinha argentina, as busca foram intensificados e, embora as condições
meteorológicas adversas estejam complicando os trabalhos por água, 80% da área
já foi rastreada a partir do ar. O porta-voz disse ainda que as famílias
dos tripulantes “que puderam viajar” se encontram na base naval de Mar del
Plata à espera de notícias.
VEJA.com
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