Justiça do Equador decreta prisão preventiva do vice-presidente Jorge Glas | Rio das Ostras Jornal

Justiça do Equador decreta prisão preventiva do vice-presidente Jorge Glas

O vice-presidente do Equador, Jorge Glas, durante coletiva
de imprensa em Quito, no dia 21 de agosto
 (Foto: Reuters/Daniel Tapia)
Político é acusado de envolvimento em esquema de pagamento de propina da construtora brasileira Odebrecht. No Twitter, ele diz acatar decisão 'sob protesto' e afirma que irá provar sua inocência.
A Corte Nacional de Justiça do Equador decretou nesta segunda-feira (2) a prisão preventiva do vice-presidente do país, Jorge Glas, atendendo a pedido da Promotoria-Geral por causa do suposto envolvimento do político no esquema de pagamento de propina da construtora brasileira Odebrecht.
O juiz Miguel Jurado também determinou a prisão preventiva de Ricardo Rivera, tio do vice-presidente, acusado pelo crime de associação ilícita.
No Twitter, Glas afirmou que acata "sob protesto" essa decisão infame, mas que confia na justiça e irá provar sua inocência.
No dia 25 de agosto, a Assembleia do Equador autorizou que Jorge Glas fosse investigado por suposto crime de associação ilícita por relação com a Odebrecht.
Os membros do partido governista na Assembleia endossaram a autorização a pedido do próprio Glas, que expressou seu desejo de se defender legalmente e que disse que nunca esteve envolvido em nenhum ato de corrupção.
Em 3 de agosto, o vice-presidente já tinha tido suas funções retiradas por um decreto do presidente Lenín Moreno.
Jorge Glas também foi vice-presidente no governo do ex-presidente Rafael Correa, entre 2013 e 2017, e é acusado de envolvimento no esquema de corrupção da Odebrecht durante esse período.
Em dezembro do ano passado, o Departamento de Justiça dos EUA informou que a Odebrecht pagou cerca de US$ 788 milhões em propinas em 12 países, entre eles o Equador. O relatório mostrou que no país, entre os anos de 2007 e 2016, a construtora pagou propinas no valor de mais de US$ 35,5 milhões a "funcionários do governo ", que supostamente gerou benefícios de US$ 116 milhões.

Por G1
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