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© Dida
Sampaio/Estadão Marcos Montes (PSD-MG)
diz que tendência é de rejeição
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Líderes
partidários da Câmara aproveitaram a prisão do empresário Joesley Batista, um
dos donos do grupo J&F, para tentar desqualificar a segunda denúncia que o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar nesta semana
contra o presidente Michel Temer. Para eles, a prisão melhora o ambiente
político para o governo, mas ainda não é possível assegurar que a nova denúncia
será rejeitada.
Para o líder do PSD, Marcos Montes (MG), hoje a tendência é de rejeição.
Segundo ele, a prisão de Joesley “comprovou a inconsistência” da primeira
acusação contra Temer, que teve como base a delação do empresário. “A segunda,
se vier nesta linha também, será derrotada, e é o que parece”, afirmou. “Mas é
preciso ter cautela, pois todo dia há novidades, o que pode levar a outras
avaliações”, ponderou o parlamentar.
“Fica claro que não só a classe política, mas também as instituições e o empresariado estão contaminados”, acrescentou o líder do PSD em seguida. “Minha avaliação é baseada no que disse o ministro Celso de Melo (do Supremo Tribunal Federal) no início desta crise: o Brasil está entre o passado e o futuro. Quem estiver contaminado vai pagar”.
“Fica claro que não só a classe política, mas também as instituições e o empresariado estão contaminados”, acrescentou o líder do PSD em seguida. “Minha avaliação é baseada no que disse o ministro Celso de Melo (do Supremo Tribunal Federal) no início desta crise: o Brasil está entre o passado e o futuro. Quem estiver contaminado vai pagar”.
Vice-líder do
DEM na Câmara, o deputado Pauderney Avelino (AM) aproveitou o episódio para
atacar Janot. “O País inteiro se questionava por que tanto privilégio para
criminosos. Agora, o acinte que foi o acordo foi desfeito e eles foram presos.
Foi o correto. Mas não alivia para a imagem do Janot, que está ainda mais
desgastada”, afirmou Pauderney. Sobre a possibilidade de a prisão colaborar
para a rejeição da segunda denúncia, o deputado afirmou: “Não sei. Mas, se (a
denúncia) vier, virá de um procurador desgastado”.
Credibilidade. O líder do PR, José Rocha (BA), disse que a prisão do empresário não garante que uma possível segunda acusação da PGR contra o presidente seja barrada na Casa. “Depende de como ela virá”, declarou o parlamentar baiano, ressaltando que a nova denúncia pode ter como base outros fatos. “Mas com certeza a prisão melhora a situação para o governo, porque quebra a credibilidade do denunciante”, afirmou.
O deputado Alexandre Baldy (Podemos-GO) também declarou que a prisão ajuda na defesa jurídica do presidente, no caso de uma eventual segunda denúncia. Mas destacou que ela ainda é desconhecida. “A prisão ajuda na defesa jurídica, mas a segunda denúncia ainda é desconhecida, se tornando um desafio mais político do que jurídico, já que a prisão de Joesley auxilia na tese de desconstruir o ataque jurídico”, afirmou.
A apuração da primeira denúncia contra Temer, por corrupção passiva, foi barrada pela Câmara após uma articulação que incluiu a distribuição de cargos e outras benesses a aliados. O relatório que recomendava a rejeição da denúncia foi aprovado por 263 votos a 227.
Credibilidade. O líder do PR, José Rocha (BA), disse que a prisão do empresário não garante que uma possível segunda acusação da PGR contra o presidente seja barrada na Casa. “Depende de como ela virá”, declarou o parlamentar baiano, ressaltando que a nova denúncia pode ter como base outros fatos. “Mas com certeza a prisão melhora a situação para o governo, porque quebra a credibilidade do denunciante”, afirmou.
O deputado Alexandre Baldy (Podemos-GO) também declarou que a prisão ajuda na defesa jurídica do presidente, no caso de uma eventual segunda denúncia. Mas destacou que ela ainda é desconhecida. “A prisão ajuda na defesa jurídica, mas a segunda denúncia ainda é desconhecida, se tornando um desafio mais político do que jurídico, já que a prisão de Joesley auxilia na tese de desconstruir o ataque jurídico”, afirmou.
A apuração da primeira denúncia contra Temer, por corrupção passiva, foi barrada pela Câmara após uma articulação que incluiu a distribuição de cargos e outras benesses a aliados. O relatório que recomendava a rejeição da denúncia foi aprovado por 263 votos a 227.

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