Presidente
da Colômbia, Juan Manuel Santos, em
imagem de arquivo (Foto: REUTERS/Ruben Sprich)
|
Presidente
colombiano afirmou que o Clã do Golfo manifestou interesse de se apresentar
diante da justiça.
O Clã do Golfo,
a organização de narcotráfico mais poderosa na Colômbia, está disposta a se
render e se apresentar às autoridades, anunciou o presidente Juan Manuel Santos
nesta terça-feira (4).
"No
domingo recebemos o chefe do Clãs do Golfo uma manifestação expressa da vontade
(...) de se submeter à justiça, ele com todos seus homens", afirmou o
presidente em um discurso na sede do governo.
Santos
acrescentou que o ministro da Justiça Enrique Gil e o procurador-geral Néstor
Martínez avaliarão a proposta da organização criminosa e tomarão ações
pertinentes. "Seria uma submissão à Justiça, não uma negociação
política", enfatizou Santos.
O Clã do Golfo
foi formado com os remanescentes dos grupos paramilitares que combaterem as
guerrilhas de esquerda no longo conflito colombiano.
A maioria
dessas milícias se desmobilizou em 2006, mas vários chefes e seus homens se
organizaram em novos grupos dedicados ao tráfico de drogas e mineração ilegal.
A organização
chegou a ter 4.000 membros, mas depois da forte ofensiva que o governo de
Santos lançou, o Clã do Golfo conta agora com 1.800 homens, segundo o
ministério da Defesa.
Na quinta
passada, Santos anunciou a morte de Roberto Vargas Gutiérrez, vulgo
"Gavilán", segundo no comando do bando, em uma operação na selva ao
norte do país.
Desde junho, as
autoridades estão à caça de Dairo Antonio Úsuga, vulgo Otoniel, chefe máximo do
Clã do Golfo, por quem os Estados Unidos oferecem uma recompensa de cinco
milhões de dólares.
Por France Presse
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