© Rodolfo
Buhrer/Reuters O montante é uma verba extra
para deslocamento entre cidades brasileiras e,
em alguns
casos, para outros países.
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De 2015 até julho deste ano, o
Ministério Público Federal já desembolsou cerca de R$ 2,2 milhões só para
pagar diárias de procuradores que atuaram na Operação Lava Jato. O montante é
uma verba extra para deslocamento entre cidades brasileiras e, em alguns casos,
para outros países com a finalidade de colher depoimentos e realizar
diligências, além de cumprir mandados de busca e apreensão.
É o caso do procurado Carlos
Fernando dos Santos. Além do salário, ele recebeu do órgão R$ 286 mil em
diárias de dois anos para cá, segundo informações da colunista Mônica Bergamo,
da Folha de S. Paulo. O antigo braço direito do procurador-geral Rodrigo Janot,
Marcelo Miller, também está na lista. Recebeu R$ 78 mil no ano passado.
Por causa das dificuldades
orçamentárias, procuradores não se queixaram em receber menos da metade dos
dias trabalhados. A prova é que o valor total das diárias caiu de R$ 895 mil em
2015 para R$ 784 mil em 2016. Em 2017, o valor desembolsado está em R$ 619 mil.
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